Ao abandonar PPS, Brito acusa ilegalidade e mantém apoio a Maggi

O deputado estadual Carlos Brito declarou a incompatibilidade com o PPS após a renúncia de sua candidatura, em constraste ao lançamento do deputado Sérgio Ricardo como nome da sigla nas urnas de Cuiabá. "Era impossível politicamente continuar. Não tenho a mínima condição de apoiar essa candidatura", atestou Brito. O deputado complementou taxando a candidatura de Ricardo como ilegal.

Ele garante que cumpriu toda a documentação exigida para o registro da chapa. "Não há vencido ou derrotado. Há favorecido", afirma. Brito completou o protesto à sigla ao fazer a seguinte indagação: "Por que não me deixaram disputar? Depois de toda minha história, será que não mereço apoio?".

Questionado sobre seu futuro político, Brito informou que se filiará a outro partido somente após as eleições. Embora tenha mantido conversas com a deputada petista Verinha Araújo, acredita-se que ele deverá apoiar o deputado federal Wilson Santos (PSDB). O possível apoio, no entanto, não deverá culminar no retorno de Brito ao PSDB.

Maggi

Apesar de oficializar o desejo de se afastar do PPS, o ex-chefe da Casa Civil fez questão de frisar que o relacionamento com o governador Blairo Maggi, um dos caciques do partido em Mato Grosso, não está abalado. "Saio do PPS, mas não deixo o governo. Maggi é líder maior", afirma.