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PPS não pode limitar voto de filiados, diz Brito
O deputado Carlos Brito disse ontem, em entrevista coletiva à Imprensa, estar preparado e “vacinado” para ser escolhido candidato do PPS à sucessão em Cuiabá. Na opinião de Brito, faltam garantias reais para a realização da convenção, como o número de filiados e a posição do Diretório de Cuiabá em cobrar R$ 12,00 para eles votarem, como quitação de anuidade.
“Eu vou disputar a vaga mesmo na condição de anticandidato”, relata sobre condições do embate eleitoral, onde, segundo dados do Diretório Nacional, 4.911 filiados devem votar. “Foi feito todo tipo de dificuldade para limitar o acesso de militantes na convenção. Porque a convenção de Cuiabá tem que pagar e outras não? Como condicionar o capital para exercer a democracia em um partido socialista?”, questiona. Brito calcula em 5 a 6 mil o número de filiados.
O deputado diz que se for expulso do partido apoiará os candidatos a vereador. “Não precisa fazer expulsão, basta que me peçam para sair do partido”, conta. O partido deve fazer uma das mais polêmicas convenções entre as siglas este ano, nesta quarta-feira (30), a partir das 12 horas, na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e deve escolher entre Brito e o deputado Sérgio Ricardo. O auditório da AMM comporta cerca de 390 pessoas e a convenção tem previsão de se estender até as 23 horas.
“Espero que as pessoas que chegaram a esse processo truculento entendam que tiveram apoio da população. A grande massa das pessoas, de partidos aliados e a população não querem essa forma de fazer política”, afirma sobre forma arbitrária de escolha da candidatura do partido em Cuiabá.
O deputado, ex-secretário da Casa Civil, afirmou que setores do partido têm forçado um estremecimento da relação dele com o governador Blairo Maggi. Ele disse que a opinião do governador de que ele teria se precipitado em relação ao pedido de investigação de fraudes é influência do governador devido opinião de outras lideranças do partido. “Não conversei com o governador hoje e nem nos últimos dias”, esclarece.
“Esse processo é um afrontamento à legislação eleitoral, ao Estatuto do partido e faltou comportamento ético. Me preocupa menos a expulsão e mais ser leal àqueles que me apóiam”, disse sobre o desdobramento de denúncia a respeito de fraude em filiações em apuração pelo Ministério Público e Polícia Federal.
Histórico de Maggi
O deputado disse que sua ação de se reposicionar como pré-candidato do partido, desde o dia 23 deste mês, é um direito legítimo amparado pelo pedido de militantes e simpatizantes, de empresários, de lideranças comunitárias e religiosas com quem mantém relacionamento.
“O governador Blairo Maggi foi candidato do partido em 2001. Depois veio o deputado Humberto Bosaipo para o PPS e as pessoas disseram que ele era melhor candidato. Mudaram as regras e o governador ganhou a eleição”, defende-se sobre sua desistência em março e retorno. “Tenho ido buscar para que processo seja honesto”, afirma.
Brito diz não entender porque lideranças da direção partidária, embora não tenha citado nomes, ainda insistam em fazer política à moda de curral eleitoral e que as últimas eleições desenharam uma repulsa dos eleitores a esse respeito. “O sentido de nossa ação é trabalhar para o fim do coronelismo e a ditadura dos diretórios”, argumenta.
Segundo Brito, políticos e demais operadores do processo eleitoral presenciaram nos últimos dias a dissolução de diretórios que são as mesmas práticas e conduta de arrogância que fizeram os adversários do partido (no caso o PSDB) perderem a eleição de 2002 para o governo do Estado e ao Senado. Essa postura, ressalta, foi o fio da meada para a perda da eleição pelo então grupo que comandou o Estado por oito anos.
O parlamentar expressou ainda seu descontentamento pela falta de debate interno no partido para a definição de candidatura. “Sequer o debate nos foi permitido, a condição das propostas. Permaneço com meu compromisso de 2002 e daí até 2006, de apoiar o governador”, diz.
“Eu vou disputar a vaga mesmo na condição de anticandidato”, relata sobre condições do embate eleitoral, onde, segundo dados do Diretório Nacional, 4.911 filiados devem votar. “Foi feito todo tipo de dificuldade para limitar o acesso de militantes na convenção. Porque a convenção de Cuiabá tem que pagar e outras não? Como condicionar o capital para exercer a democracia em um partido socialista?”, questiona. Brito calcula em 5 a 6 mil o número de filiados.
O deputado diz que se for expulso do partido apoiará os candidatos a vereador. “Não precisa fazer expulsão, basta que me peçam para sair do partido”, conta. O partido deve fazer uma das mais polêmicas convenções entre as siglas este ano, nesta quarta-feira (30), a partir das 12 horas, na Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e deve escolher entre Brito e o deputado Sérgio Ricardo. O auditório da AMM comporta cerca de 390 pessoas e a convenção tem previsão de se estender até as 23 horas.
“Espero que as pessoas que chegaram a esse processo truculento entendam que tiveram apoio da população. A grande massa das pessoas, de partidos aliados e a população não querem essa forma de fazer política”, afirma sobre forma arbitrária de escolha da candidatura do partido em Cuiabá.
O deputado, ex-secretário da Casa Civil, afirmou que setores do partido têm forçado um estremecimento da relação dele com o governador Blairo Maggi. Ele disse que a opinião do governador de que ele teria se precipitado em relação ao pedido de investigação de fraudes é influência do governador devido opinião de outras lideranças do partido. “Não conversei com o governador hoje e nem nos últimos dias”, esclarece.
“Esse processo é um afrontamento à legislação eleitoral, ao Estatuto do partido e faltou comportamento ético. Me preocupa menos a expulsão e mais ser leal àqueles que me apóiam”, disse sobre o desdobramento de denúncia a respeito de fraude em filiações em apuração pelo Ministério Público e Polícia Federal.
Histórico de Maggi
O deputado disse que sua ação de se reposicionar como pré-candidato do partido, desde o dia 23 deste mês, é um direito legítimo amparado pelo pedido de militantes e simpatizantes, de empresários, de lideranças comunitárias e religiosas com quem mantém relacionamento.
“O governador Blairo Maggi foi candidato do partido em 2001. Depois veio o deputado Humberto Bosaipo para o PPS e as pessoas disseram que ele era melhor candidato. Mudaram as regras e o governador ganhou a eleição”, defende-se sobre sua desistência em março e retorno. “Tenho ido buscar para que processo seja honesto”, afirma.
Brito diz não entender porque lideranças da direção partidária, embora não tenha citado nomes, ainda insistam em fazer política à moda de curral eleitoral e que as últimas eleições desenharam uma repulsa dos eleitores a esse respeito. “O sentido de nossa ação é trabalhar para o fim do coronelismo e a ditadura dos diretórios”, argumenta.
Segundo Brito, políticos e demais operadores do processo eleitoral presenciaram nos últimos dias a dissolução de diretórios que são as mesmas práticas e conduta de arrogância que fizeram os adversários do partido (no caso o PSDB) perderem a eleição de 2002 para o governo do Estado e ao Senado. Essa postura, ressalta, foi o fio da meada para a perda da eleição pelo então grupo que comandou o Estado por oito anos.
O parlamentar expressou ainda seu descontentamento pela falta de debate interno no partido para a definição de candidatura. “Sequer o debate nos foi permitido, a condição das propostas. Permaneço com meu compromisso de 2002 e daí até 2006, de apoiar o governador”, diz.
Fonte:
Assessoria/AL
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/379228/visualizar/
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