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Pesquisa descobre remédio contra a ressaca num cacto
Chicago, EUA - Boas notícias para quem já teve de enfrentar a náusea e o gosto de cabo de guarda-chuva na boca depois de uma noite de muita bebida: pesquisadores descobriram que o extrato do cacto espinhento dos desertos americanos pode evitar a ressaca.
O extrato é vendido em algumas lojas especializadas em suplementos de saúde. Mas até aqui, sempre foi usado como ungüento para queimaduras solares ou como suplemento de dietas, supostamente para reduzir os níveis de açúcar no sangue.
Uma pesquisa demonstrou que, tomado horas antes da bebida, o extrato tem o poder de eliminar sintomas como língua seca e náuseas e aversão a alimentos. Mas, infelizmente, não parece funcionar sobre outros, como dor de cabeça e tonturas.
Mas, ao contrário de receitas exóticas – como ovos crus, pizza fria, comidas gordurosas e outros remédios populares – o extrato ajuda a evitar os sintomas, ou invés de tentar aliviá-los depois que se instalaram.
O estudo aparece na edição de hoje da revista Archives of Internal Medicine e foi feita pelo Dr. Jeff Wiese do Tulane Health Sciences Center, de Nova Orleans, cidade onde se conhece bem o problema.
Wiese e sua equipe recrutaram 65 adultos jovens e saudáveis para o estudo. Metade deles tomou o extrato, a outra metade, um placebo. Cinco horas depois, começaram a beber. Os voluntários tiveram a liberdade de escolher as bebidas de suas preferências e enxugaram, em quatro horas, de cinco a sete drinques por pessoa de 67,5 quilos.
Os participantes foram, então, levados para casa. No dia seguinte, avaliaram seus sintomas de ressaca. Duas semanas depois, a experiência foi repetida, com o grupo do placebo e o do extrato trocando de lugares.
Em todas as vezes, os bebedores que tomaram o extrato avaliaram suas náuseas, sensação de boca seca e aversão à comida como significativamente mais suave. O risco de uma ressaca forte foi reduzido à metade, com o extrato, segundo os pesquisadores.
Wiese disse que o estudo também pareceu comprovar o saber popular que prega que destilados escuros causam ressacas piores que os claros. Bourbon e uísque – bebidas com altos níveis de impurezas chamadas congêneres – provocaram mal-estares piores que os destilados sem congêneres, como vodca e gin.
Segundo Wiese, as ressacas seguramente custam aos Estados Unidos bilhões de dólares em perda de produtividade. Ele cita o Paradoxo Kreitman, do pesquisador Norman Kreitman: Pessoas que ficam de ressaca mais freqüentemente são bebedores de leves a moderados. E essas pessoas são normalmente os trabalhadores mais produtivos.
O extrato é vendido em algumas lojas especializadas em suplementos de saúde. Mas até aqui, sempre foi usado como ungüento para queimaduras solares ou como suplemento de dietas, supostamente para reduzir os níveis de açúcar no sangue.
Uma pesquisa demonstrou que, tomado horas antes da bebida, o extrato tem o poder de eliminar sintomas como língua seca e náuseas e aversão a alimentos. Mas, infelizmente, não parece funcionar sobre outros, como dor de cabeça e tonturas.
Mas, ao contrário de receitas exóticas – como ovos crus, pizza fria, comidas gordurosas e outros remédios populares – o extrato ajuda a evitar os sintomas, ou invés de tentar aliviá-los depois que se instalaram.
O estudo aparece na edição de hoje da revista Archives of Internal Medicine e foi feita pelo Dr. Jeff Wiese do Tulane Health Sciences Center, de Nova Orleans, cidade onde se conhece bem o problema.
Wiese e sua equipe recrutaram 65 adultos jovens e saudáveis para o estudo. Metade deles tomou o extrato, a outra metade, um placebo. Cinco horas depois, começaram a beber. Os voluntários tiveram a liberdade de escolher as bebidas de suas preferências e enxugaram, em quatro horas, de cinco a sete drinques por pessoa de 67,5 quilos.
Os participantes foram, então, levados para casa. No dia seguinte, avaliaram seus sintomas de ressaca. Duas semanas depois, a experiência foi repetida, com o grupo do placebo e o do extrato trocando de lugares.
Em todas as vezes, os bebedores que tomaram o extrato avaliaram suas náuseas, sensação de boca seca e aversão à comida como significativamente mais suave. O risco de uma ressaca forte foi reduzido à metade, com o extrato, segundo os pesquisadores.
Wiese disse que o estudo também pareceu comprovar o saber popular que prega que destilados escuros causam ressacas piores que os claros. Bourbon e uísque – bebidas com altos níveis de impurezas chamadas congêneres – provocaram mal-estares piores que os destilados sem congêneres, como vodca e gin.
Segundo Wiese, as ressacas seguramente custam aos Estados Unidos bilhões de dólares em perda de produtividade. Ele cita o Paradoxo Kreitman, do pesquisador Norman Kreitman: Pessoas que ficam de ressaca mais freqüentemente são bebedores de leves a moderados. E essas pessoas são normalmente os trabalhadores mais produtivos.
Fonte:
AE - AP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/379398/visualizar/
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