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Bancada de MT vota pelo mínimo de R$ 260
A maioria dos deputados federais de Mato Grosso votará hoje contra salário mínimo de R$ 275 aprovado semana passada pelo Senado. Pelo menos cinco parlamentares votarão com o governo, ou seja, vão insistir no valor de R$ 260, como quer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Após a derrota no Senado, o governo quer reverter a situação na Câmara, com a alegação de que os R$ 15 reais a mais, aprovados pelos senadores, podem provocar um colapso na máquina pública nacional. O Palácio do Planalto usa, dentre os argumentos, uma provável “quebradeira” nas prefeituras do país, caso permaneçam os R$ 275.
“Isso é uma falácia. Esses R$ 15 vão representar quase quatro bilhões a mais na economia do país e R$ 15 a mais não quebra nenhuma prefeitura”, enfatizou o deputado Wilson Santos do PSDB.
Ainda votará contra os R$ 260 reais do governo a também deputada do PSDB, Thelma de Oliveira, que assim como Wilson rechaçou na primeira passagem da matéria pela Câmara o salário mínimo apontado por Lula.
“Há estudos feitos que mostram ser perfeitamente possível elevar o salário mínimo para R$ 275, sem comprometer o déficit que o Lula está alegando.
É claro que não chega ao salário que o PT prometeu na campanha, dizendo que ia dobrar o valor do mínimo, mas é com certeza bem melhor que os 260 reais que eles estão propondo”, disse Thelma.
A deputada Celcita Pinheiro (PFL), adiantou que vai se abster na votação de hoje.
“Os dois valores não são bons. Por isso, da mesma forma que fiz na outra vez, vou me abster, pois ainda acho esse valor [R$ 275] muito pouco”, afirmou Celcita.
O PMDB, após árduas negociações com o o governo federal, promete votar em peso com a proposta dos R$ 260.
Reflete essa postura a deputada Teté Bezerra. “Vou ser coerente comigo mesma, visto que da outra vez votei com o governo. Não é possível pagar um mínimo maior que esse.
Acho que deveria ser maior, mas a situação que o país atravessa é bem delicada. Estamos no limite do comprometimento”, explicou.
Único deputado federal petista de MT, Carlos Abicalil não foi localizado para falar sobre o assunto (estava incomunicável, via telefone, ontem na região do Araguaia). Entretanto, sua assessoria de imprensa garantiu que o parlamentar votará com o governo (R$ 260).
Amador Tut (PL), que acaba de substituir o deputado licenciado Wellington Fagundes, também votará com o governo.
“Eu não sei se é justo ou deixa de ser justo. Não sou eu quem vai definir isso. Vou votar com a minha bancada”, argumentou. Os deputados Ricarte de Freitas (PTB) e Pedro Henry (PP) também não foram localizados para falar sobre o assunto.
Após a derrota no Senado, o governo quer reverter a situação na Câmara, com a alegação de que os R$ 15 reais a mais, aprovados pelos senadores, podem provocar um colapso na máquina pública nacional. O Palácio do Planalto usa, dentre os argumentos, uma provável “quebradeira” nas prefeituras do país, caso permaneçam os R$ 275.
“Isso é uma falácia. Esses R$ 15 vão representar quase quatro bilhões a mais na economia do país e R$ 15 a mais não quebra nenhuma prefeitura”, enfatizou o deputado Wilson Santos do PSDB.
Ainda votará contra os R$ 260 reais do governo a também deputada do PSDB, Thelma de Oliveira, que assim como Wilson rechaçou na primeira passagem da matéria pela Câmara o salário mínimo apontado por Lula.
“Há estudos feitos que mostram ser perfeitamente possível elevar o salário mínimo para R$ 275, sem comprometer o déficit que o Lula está alegando.
É claro que não chega ao salário que o PT prometeu na campanha, dizendo que ia dobrar o valor do mínimo, mas é com certeza bem melhor que os 260 reais que eles estão propondo”, disse Thelma.
A deputada Celcita Pinheiro (PFL), adiantou que vai se abster na votação de hoje.
“Os dois valores não são bons. Por isso, da mesma forma que fiz na outra vez, vou me abster, pois ainda acho esse valor [R$ 275] muito pouco”, afirmou Celcita.
O PMDB, após árduas negociações com o o governo federal, promete votar em peso com a proposta dos R$ 260.
Reflete essa postura a deputada Teté Bezerra. “Vou ser coerente comigo mesma, visto que da outra vez votei com o governo. Não é possível pagar um mínimo maior que esse.
Acho que deveria ser maior, mas a situação que o país atravessa é bem delicada. Estamos no limite do comprometimento”, explicou.
Único deputado federal petista de MT, Carlos Abicalil não foi localizado para falar sobre o assunto (estava incomunicável, via telefone, ontem na região do Araguaia). Entretanto, sua assessoria de imprensa garantiu que o parlamentar votará com o governo (R$ 260).
Amador Tut (PL), que acaba de substituir o deputado licenciado Wellington Fagundes, também votará com o governo.
“Eu não sei se é justo ou deixa de ser justo. Não sou eu quem vai definir isso. Vou votar com a minha bancada”, argumentou. Os deputados Ricarte de Freitas (PTB) e Pedro Henry (PP) também não foram localizados para falar sobre o assunto.
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/379856/visualizar/
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