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TRE não tem como fiscalizar tudo
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Flávio Bertin, admitiu ontem que terá dificuldades na fiscalização do processo eleitoral em Mato Grosso. Com uma quadro de apenas 60 juízes, segundo ele, a Justiça terá que discutir prioridades para os 141 municípios onde serão realizadas as eleições. Da prestação de contas de candidatos e partidos, por exemplo, a instituição novamente analisará apenas os dados fornecidos por eleitos e suplentes mais votados.
Bertin acredita que a parceria inédita do TRE com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) pode ajudar a Justiça neste ano. Um dos principais objetivos dessa união é evitar o chamado "caixa dois", ou seja, a troca dos valores gastos durante a campanha.
"A Justiça vai procurar, na medida do possível, encontrar antídotos contra a corrupção. Mas, neste ano, teremos cerca de 8 mil candidatos. Para 60 juízes, isso é uma carga muito grande. Além disso, temos casos como o de Pedro Preta, Alto Garças, Tangará da Serra e Sinop, por exemplo. Pedra Preta é uma zona eleitoral apenas. A de Sinop, por outro lado, envolve vários municípios daquela região", argumenta.
Segundo Bertin, para minimizar os impactos do reduzido quadro de juízes, o TRE e o TCE realizam no dia 01 de julho o primeiro Seminário sobre Normas de Gestão e Regras Eleitorais do Estado. O evento será realizado na sede da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e é voltado, principalmente, para candidatos a prefeitos e vereador.
"O TCE irá apresentar o Sistema de Auditoria Pública Informatizada de Contas (Aplic) e o sistema de regras de gestão fiscal responsável, o LRF Cidadão. A aplicação desses programas obrigará os administradores a terem controle mais rígido de suas campanhas e também das futuras administrações", pondera o corregedor do TCE, conselheiro Antônio Joaquim. Junto com Flávio Bertin, ele concedeu entrevista coletiva ontem para comentar a parceria das duas instituições.
Bertin acredita que a parceria inédita do TRE com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) pode ajudar a Justiça neste ano. Um dos principais objetivos dessa união é evitar o chamado "caixa dois", ou seja, a troca dos valores gastos durante a campanha.
"A Justiça vai procurar, na medida do possível, encontrar antídotos contra a corrupção. Mas, neste ano, teremos cerca de 8 mil candidatos. Para 60 juízes, isso é uma carga muito grande. Além disso, temos casos como o de Pedro Preta, Alto Garças, Tangará da Serra e Sinop, por exemplo. Pedra Preta é uma zona eleitoral apenas. A de Sinop, por outro lado, envolve vários municípios daquela região", argumenta.
Segundo Bertin, para minimizar os impactos do reduzido quadro de juízes, o TRE e o TCE realizam no dia 01 de julho o primeiro Seminário sobre Normas de Gestão e Regras Eleitorais do Estado. O evento será realizado na sede da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e é voltado, principalmente, para candidatos a prefeitos e vereador.
"O TCE irá apresentar o Sistema de Auditoria Pública Informatizada de Contas (Aplic) e o sistema de regras de gestão fiscal responsável, o LRF Cidadão. A aplicação desses programas obrigará os administradores a terem controle mais rígido de suas campanhas e também das futuras administrações", pondera o corregedor do TCE, conselheiro Antônio Joaquim. Junto com Flávio Bertin, ele concedeu entrevista coletiva ontem para comentar a parceria das duas instituições.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/379899/visualizar/
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