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Faltam homens para criar postos da PRF em Mato Grosso
No mínimo mais 260 homens deveriam ser integrados ao efetivo da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Mato Grosso hoje. Assim como a Polícia Federal, a PRF enfrenta o grave problema de ter recebido um número de policiais muito aquém da realidade necessária. A estimativa da superintendência da PRF é de que pelo menos mais 700 pessoas deveriam ser integradas ao efetivo para que a demanda real de policiais pudesse ser suprida.
O efetivo reduzido impossibilita a instalação de pelo menos mais cinco postos de policiamento ao longo de quase 5 mil quilômetros de rodovias federais que cortam o Estado, que somente esse ano já mataram 95 pessoas (até o mês de maio).
A expectativa do superintendente em exercício da PRF/MT, inspetor Clarindo Ferreira da Costa, é que Mato Grosso seja contemplado com pelo menos metade do número solicitado até o ano de 2005. Entretanto, o problema do efetivo não estará sanado na época em que o efetivo for ampliado já que, até lá, a frota de veículos será ainda maior. Para 2005, pelo menos 400 homens deveriam ser convocados para MT.
Hoje, de acordo com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), estão licenciados aproximadamente 650 mil veículos. Como Mato Grosso é um Estado exportador de soja são milhares os caminhões que trafegam pela rodovia oriundos de outras regiões do país.
"A criação de postos está diretamente ligada ao número do efetivo. Não se pode instalar uma unidade se não existem homens, viaturas, rádios, para que possam trabalhar. Necessariamente empregamos 6 policiais em cada posto", observou o superintendente.
Além do número de policiais, a frota também não é a suficiente para o Estado, apesar do recebimento de mais 13 veículos adquiridos com recursos próprios do Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF).
Para o inspetor Clarindo, o aumento da frota, o tempo de construção das rodovias federais e a estruturas das BRs, são os agentes complicadores do policiamento e fazem com que o número de mortos seja tão alto.
A criação de novos postos é de extrema importância para o Estado. Somente na região do Araguaia, oito municípios estão situados a cerca de mil quilômetros do posto da PRF, localizado na cidade de Água Boa`. Acidentes nas proximidades de Canarana, Ribeirão Cascalheira, Alto Boa Vista, São Félix do Araguaia, Canabrava do Norte, Porto Alegre do Norte, Confresa, e Vila Rica, são atendidos pela Polícia Militar de cada localidade. A PRF se desloca até os locais do acidente sempre que solicitado. Porém, devido à distância o atendimento acaba ficando prejudicado.
O presidente do Detran, Moisés Sachetti, frisou durante o lançamento da "Operação Festival de Inverno", que Estado, União e municípios juntos gastam cerca de R$ 200 milhões com vítimas de acidentes automobilísticos.
O efetivo reduzido impossibilita a instalação de pelo menos mais cinco postos de policiamento ao longo de quase 5 mil quilômetros de rodovias federais que cortam o Estado, que somente esse ano já mataram 95 pessoas (até o mês de maio).
A expectativa do superintendente em exercício da PRF/MT, inspetor Clarindo Ferreira da Costa, é que Mato Grosso seja contemplado com pelo menos metade do número solicitado até o ano de 2005. Entretanto, o problema do efetivo não estará sanado na época em que o efetivo for ampliado já que, até lá, a frota de veículos será ainda maior. Para 2005, pelo menos 400 homens deveriam ser convocados para MT.
Hoje, de acordo com o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), estão licenciados aproximadamente 650 mil veículos. Como Mato Grosso é um Estado exportador de soja são milhares os caminhões que trafegam pela rodovia oriundos de outras regiões do país.
"A criação de postos está diretamente ligada ao número do efetivo. Não se pode instalar uma unidade se não existem homens, viaturas, rádios, para que possam trabalhar. Necessariamente empregamos 6 policiais em cada posto", observou o superintendente.
Além do número de policiais, a frota também não é a suficiente para o Estado, apesar do recebimento de mais 13 veículos adquiridos com recursos próprios do Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF).
Para o inspetor Clarindo, o aumento da frota, o tempo de construção das rodovias federais e a estruturas das BRs, são os agentes complicadores do policiamento e fazem com que o número de mortos seja tão alto.
A criação de novos postos é de extrema importância para o Estado. Somente na região do Araguaia, oito municípios estão situados a cerca de mil quilômetros do posto da PRF, localizado na cidade de Água Boa`. Acidentes nas proximidades de Canarana, Ribeirão Cascalheira, Alto Boa Vista, São Félix do Araguaia, Canabrava do Norte, Porto Alegre do Norte, Confresa, e Vila Rica, são atendidos pela Polícia Militar de cada localidade. A PRF se desloca até os locais do acidente sempre que solicitado. Porém, devido à distância o atendimento acaba ficando prejudicado.
O presidente do Detran, Moisés Sachetti, frisou durante o lançamento da "Operação Festival de Inverno", que Estado, União e municípios juntos gastam cerca de R$ 200 milhões com vítimas de acidentes automobilísticos.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/379998/visualizar/
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