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Politica Brasil
Segunda - 21 de Junho de 2004 às 07:59
Por: Noelma de Oliveira

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O racha interno nos partidos foi o preço bancado por lideranças da coligação Mato Grosso Mais Forte para forçar a reedição da aliança. A celeuma está estabelecida em Cuiabá, Rondonópolis, Cáceres, entre outros. O PSDB até o momento não conseguiu nenhum partido aliado na corrida ao Palácio Alencastro, embora deva ter apoio “informal” de dissidentes de legendas da base de sustentação do governo.

Nestes municípios, responsáveis por praticamente 50% do eleitorado mato-grossense, as divergências entre as lideranças partidárias estão acirradas, sobretudo, pela proximidade do prazo final para convenções.

As indecisões rodeiam, a 10 dias do último prazo para fechar composições, todos os partidos de Mato Grosso, independente do tamanho da legenda. Este quadro demonstra que candidaturas postas há mais de um ano estão na iminência de refluir. O quadro se acentua devido as indefinições de alianças.

Em Cuiabá, o recuo da pré-candidatura de Jorge Pires de Miranda (PFL) não significou a unidade da legenda para a apoiar o postulante do PPS, deputado estadual Sérgio Ricardo. Há uma corrente que defende o apoio à pré-candidatura do deputado federal Wilson Santos (PSDB).

Pires de Miranda afirmou que vai decidir futuramente qual o candidato que vai apoiar. Ele assegurou que não estará no palanque de Sérgio Ricardo. O PPS conta com o apoio de oito nanicos (PV, PRP, PRTB, PAN, PSDC, PTdoB, PSL, PMN e PSC), além do PFL, porém está indefinido quanto os apoios do PP, que compõem a “tetra aliança”, e do PSB.

A indefinição do PSB deixa aberto duas composições, uma liderada pelo deputado federal Wilson Santos, que tem a preferência da maioria dos socialistas, e com Sérgio Ricardo, onde um pequeno grupo defende a coligação.

O PSDB, entre os principais candidatos, até o momento formalmente não conta com o apoio de nenhuma legenda. Aguarda, no entanto, o PSB e o PDT, que também integra a “tetra aliança”. O PT, encabeçado pelo procurador Alexandre Luis Cesar, tem definido mesmo o apoio do PCdoB, aliado histórico dos petistas.

O PMDB, o primeiro a homologar a candidatura à prefeitura de Cuiabá conta com a adesão do PTC. Também foi o primeiro partido a decidir por chapa pura.

Apesar de firmado o pacto, primeiramente como “tríplice aliança” em setembro do ano passado, a agora “tetra aliança” (PL, PTB, PP e PDT) está indefinida. O PP, liderado pelo deputado Pedro Henry, avalia a possibilidade de apoiar o pré-candidato do PPS. Em Rondonópolis apoia Welinton Fagundes contra o candidato do governador Blairo Maggi.

O PDT tem duas candidaturas colocadas: a primeira do ex-deputado Bento Porto e a segunda do suplente de deputado estadual Emanuel Pinheiro. Ambos aguardam a convenção. Entretanto, existe uma corrente de pedetistas que defendem o apoio ao postulante tucano.




Fonte: Diário de Cuiabá

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