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Paim diz que pode deixar PT após votação do mínimo
O senador Paulo Paim (PT-RS) anunciou hoje que vai deixar o PT após a votação da MP (medida provisória) que reajustou o salário mínimo de R$ 240 para R$ 260, caso a Comissão de Ética do partido decida abrir processo para puni-lo por votar contra a proposta encaminhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O PT fechou ontem questão favorável ao mínimo de R$ 260. Por isso, os senadores petistas que votarem contra a MP --Paim promete ser um deles-- estarão sujeitos a punições.
Paim afirmou não ter motivos para se manter no PT caso a Comissão de Ética decida avaliar se ele deve ou não ser expulso. Por outro lado, ele afirmou que fica no partido caso não haja punição.
O senador disse ainda estar descontente pela não-votação da PEC (proposta de emenda constitucional) Paralela --que complementa a reforma da Previdência aprovada no ano passado-- na Câmara e com as altas taxas de desemprego do país.
Paim também afirmou que as bases do PT estão frustradas com o governo Lula e que deixará o partido caso essa seja a vontade das bases. "O importante é ficar fiel a essa base", disse Paim.
"A orquestra nos chama, e é óbvio que a orquestra é o povo. Vamos ter que recomeçar", completou.Durante discurso em plenário, Paim também afirmou que se mantém coerente com tudo o que defendeu durante a vida política.
A votação do salário mínimo no Senado deve acontecer amanhã. Até o momento, o governo ainda não conseguiu os 41 votos necessários para garantir a aprovação em plenário da MP que fixa o mínimo em R$ 260.
O PT fechou ontem questão favorável ao mínimo de R$ 260. Por isso, os senadores petistas que votarem contra a MP --Paim promete ser um deles-- estarão sujeitos a punições.
Paim afirmou não ter motivos para se manter no PT caso a Comissão de Ética decida avaliar se ele deve ou não ser expulso. Por outro lado, ele afirmou que fica no partido caso não haja punição.
O senador disse ainda estar descontente pela não-votação da PEC (proposta de emenda constitucional) Paralela --que complementa a reforma da Previdência aprovada no ano passado-- na Câmara e com as altas taxas de desemprego do país.
Paim também afirmou que as bases do PT estão frustradas com o governo Lula e que deixará o partido caso essa seja a vontade das bases. "O importante é ficar fiel a essa base", disse Paim.
"A orquestra nos chama, e é óbvio que a orquestra é o povo. Vamos ter que recomeçar", completou.Durante discurso em plenário, Paim também afirmou que se mantém coerente com tudo o que defendeu durante a vida política.
A votação do salário mínimo no Senado deve acontecer amanhã. Até o momento, o governo ainda não conseguiu os 41 votos necessários para garantir a aprovação em plenário da MP que fixa o mínimo em R$ 260.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/380316/visualizar/
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