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Quinhentos milhões de pessoas convivem com vulcões no mundo
Quinhentos milhões de pessoas no mundo convivem com os vulcões e estão obrigadas a "entendê-los, respeitá-los e vigiá-los", segundo os vulcanólogos promotores de uma exposição aberta hoje, sexta-feira, no Museu Nacional de Ciências Naturais, em Madri.
A exposição "VulcMac: Vulcanismo Macaronésico" insiste no fenômeno vulcanológico do arquipélago maraconésico, composto pelas Ilhas Canárias, Açores, Madeira, Selvagens e Cabo Verde, que têm em comum "o mar, os ventos alisios e a origem vulcânica", explicou o vulcanólogo do Museu e responsável pela exposição, Vicente Araña.
Estas regiões também compartilham a vegetação subtropical do período terciário, assim como uma grande diversidade da fauna terrestre e marinha, acrescentou o especialista.
As Ilhas Canárias espanholas, único arquipélago habitado desde o século XV e com uma população atual de 1,7 milhão de habitantes, registrou sua última erupção vulcânica na ilha de Las Palmas em 1971.
Madeira tem uma população de 260 mil habitantes e Açores de 250 mil, mas o primeiro arquipélago não registra atualmente atividade vulcânica e o segundo registrou sua última erupção, que foi submarina, perto da ilha Terceira neste ano.
A exposição, que pretende explicar a formação e atividade dos vulcões e a relação do homem com eles, viajará para todos os arquipélagos envolvidos.
Na mostra, montada com a colaboração de todos eles, se dá importância às paisagens, às estruturas geológicas, às rochas e aos mecanismos eruptivos das ilhas, e aos instrumentos geofísicos para detectar as erupções e a emissão de gases e vapores.
Também inclui um mapa detalhado dos fundos marítimos das Canárias e uma coleção de rochas vulcânicas, algumas das quais procedem do Vesúvio e levam o selo que o cientista espanhol Carlos Gimbernat lhes imprimiu em março de 1820.
A exposição lembra o trabalho dos vulcanólogos espanhóis Lucas Fernández Navarro (1865-1930), Eduardo Hernández-Pacheco (1872-1965) e José María Fúster Casa (1923-2000) sobretudo na Guiné e Marrocos, embora este último também estudou a erupção do Nevado del Ruiz na Colômbia em 1985.
Além disso se podem observar maquetes de vulcões filipinos, material gráfico sobre as medições sísmicas na Antártida, nos Andes e Itália, tudo isso procedente dos fundos do Museu.
Expo Vulcmac é um projeto integrado no Programa Interreg da UE, com a colaboração da Casa dos Vulcões de Lanzarote e o Observatório Vulcanológico e Geotérmico de Açores, e a participação do Departamento de Vulcanologia do Museu de Ciências Naturais.
Estas regiões também compartilham a vegetação subtropical do período terciário, assim como uma grande diversidade da fauna terrestre e marinha, acrescentou o especialista.
As Ilhas Canárias espanholas, único arquipélago habitado desde o século XV e com uma população atual de 1,7 milhão de habitantes, registrou sua última erupção vulcânica na ilha de Las Palmas em 1971.
Madeira tem uma população de 260 mil habitantes e Açores de 250 mil, mas o primeiro arquipélago não registra atualmente atividade vulcânica e o segundo registrou sua última erupção, que foi submarina, perto da ilha Terceira neste ano.
A exposição, que pretende explicar a formação e atividade dos vulcões e a relação do homem com eles, viajará para todos os arquipélagos envolvidos.
Na mostra, montada com a colaboração de todos eles, se dá importância às paisagens, às estruturas geológicas, às rochas e aos mecanismos eruptivos das ilhas, e aos instrumentos geofísicos para detectar as erupções e a emissão de gases e vapores.
Também inclui um mapa detalhado dos fundos marítimos das Canárias e uma coleção de rochas vulcânicas, algumas das quais procedem do Vesúvio e levam o selo que o cientista espanhol Carlos Gimbernat lhes imprimiu em março de 1820.
A exposição lembra o trabalho dos vulcanólogos espanhóis Lucas Fernández Navarro (1865-1930), Eduardo Hernández-Pacheco (1872-1965) e José María Fúster Casa (1923-2000) sobretudo na Guiné e Marrocos, embora este último também estudou a erupção do Nevado del Ruiz na Colômbia em 1985.
Além disso se podem observar maquetes de vulcões filipinos, material gráfico sobre as medições sísmicas na Antártida, nos Andes e Itália, tudo isso procedente dos fundos do Museu.
Expo Vulcmac é um projeto integrado no Programa Interreg da UE, com a colaboração da Casa dos Vulcões de Lanzarote e o Observatório Vulcanológico e Geotérmico de Açores, e a participação do Departamento de Vulcanologia do Museu de Ciências Naturais.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/380879/visualizar/
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