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Politica Brasil
Sexta - 11 de Junho de 2004 às 12:42
Por: Eugênio Melloni

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São Paulo - O presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha, negou hoje a existência de divergências com os ministros da Articulação Política, Aldo Rebelo, e da Fazenda, Antonio Palocci. "Não sei de onde vem essa história. Não tenho nenhum problema com o Aldo Rebelo", disse ele, após a abertura da Reunião Interparlamentar da 11ª Unctad, que acontece em São Paulo. João Paulo ressaltou também que não há problemas com Palocci, lembrando que foi ele quem convidou o ministro da Fazenda a ir à Câmara dos Deputados para defender a política econômica do governo.

Sobre a manifestação de apoio ao ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, João Paulo disse que foi "sincera, uma manifestação de amigo". "Nunca imaginei que fossem criar em balbúrdia", acrescentou. Questionado sobre se Dirceu teria perdido poder no governo, o presidente da Câmara disse que desconhece essa possibilidade. "O que eu quero é a união do governo", destacou.

João Paulo Cunha comentou também que não tinha conhecimento do favorecimento de aliados do governo na liberação de recursos para emendas ao Orçamento de 2004, conforme noticiou o jornal o Estado de S. Paulo. "Eu soube hoje pelo jornal", disse ele. Segundo levantamento de técnicos da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, a base governista contou até o fim de maio com 28% do valor de suas emendas empenhado pelo Executivo enquanto que os partidos da oposição, menos de 2%. "Eu não acompanho a execução orçamentária nesse aspecto, acompanho em linhas gerais", disse João Paulo. Ele destacou que o "ideal" é que o governo cumpra todas as emendas e não somente as de um partido ou as de um Estado, pois "as emendas são instrumento parlamentar importante".




Fonte: Estadão.com

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