Objetos do Titanic achados há quatro anos ganham exposição

Broches, vidros de perfumes e outros objetos procedentes do Titanic que foram recolhidos há quatro anos do fundo do mar foram expostos pela primeira vez nesta quinta, no Museu da Ciência e Indústria de Manchester, no norte da Inglaterra. Os curiosos objetos, que no final do mês passarão a fazer parte, no mesmo museu, da mostra Titanic: A Expedição dos Artefatos, foram descobertos em 2000, durante uma expedição no Atlântico até os restos do naufrágio.

O transatlântico afundou em sua viagem inaugural entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos em 14 de abril de 1912, horas após se chocar contra um iceberg. No naufrágio morreram 1.523 pessoas.

Entre os vários objetos que serão expostos agora se destaca um broche com a inscrição "White Star Line" - companhia proprietária da embarcação -, que pertenceu ao oficial Henry Pitman, assim como um cachimbo e uma bolsa de viagem de couro.

Os visitantes também poderão ver vidros de perfumes de propriedade de Adolph Saafeld, originário de Manchester, cuja viagem na luxuosa embarcação tinha como objetivo a venda destes produtos no outro lado do Atlântico.

Outra história curiosa é a de Howard Irvin, que não chegou a subir no Titanic, mas que deixou sua bagagem com seu amigo Henry Sutehal, razão pela qual entre os objetos achados há um ferramenta sua.

O Museu da Ciência e Indústria de Manchester expõe, além disso, bilhetes dos ônibus Omnibus de Londres, uma clarabóia de uma cabine de terceira classe e uma carteira de couro, entre outras peças.

Mark Lach, responsável pela exposição e pela recuperação dos objetos, disse que tais utensílios concedem "dignidade, honra e respeito" à história do Titanic e aos que "nele perderam suas vidas".

Na sua opinião, os objetos achados são "restos da vida de seus passageiros".

A exposição Titanic: A Expedição dos Artefatos será inaugurada em 25 de junho em Manchester e mostrará um enorme variedade de restos do barco, partes do casco do navio, garrafas e baixelas.