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Cultura
Quinta - 10 de Junho de 2004 às 13:20

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O Projeto Pixinguinha - relançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva - pretende valorizar a música nacional e dar espaço a artistas lançados recentemente. “Vamos dar o nó onde a linha foi cortada”, diz o ministro da Cultura, Gilberto Gil.

Para isso, os artistas que em 1997 já tinham assinado contrato e não puderam fazer os shows por conta da interrupção do projeto, serão os primeiros a se apresentar nessa nova fase. “O grande símbolo dessa retomada é o acolhimento dos artistas que já tinham sido escolhidos”, ressalta Gilberto Gil.

Os 14 artistas são: Billy Blanco, Caio César, dona Ivone Lara, Ellen de Lima, Época de Ouro, Jane Duboc, Jards Macalé, Joyce, Mário Adnet, Miltinho, Ná Ozetti, Nó em Pingo D’água, Sebastião Tapajós e Zé Renato.

Além do reconhecimento de artistas, um dos objetivos do Pixinguinha é a formação de platéias. Para o ministro da Cultura, ele representa a mudança de foco do ministério. “Não se trata mais de ter a produção como alvo, mas também o cidadão”, explica o ministro. Os ingressos custarão no máximo R$ 5,00.

O Projeto Pixinguinha “faz parte da grande política de ação do Sistema Nacional de Cultura, que irá unir o governo federal aos estaduais e municipais”, afirma o presidente da Fundação Nacional da Arte (Funarte), Antonio Grassi. O sistema deve ser implantado a partir de agosto, “primeiro com a assinatura de uma acordo entre estados, União e governo federal e, em seguida, através da Lei de Diretrizes da Cultura”, anuncia o ministro. A lei se encontra em tramitação no Congresso.

Paralelamente ao projeto Pixinguinha, será realizado um trabalho para a divulgação da música de concerto ou erudita. Será aberto um edital “onde produtores apresentam projetos de itinerância”, conta Antonio Grassi.




Fonte: Cuiabá

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