Nova edição do Pixinguinha estimula artistas locais

A diferença da nova edição do projeto Pixinguinha - lançada hoje pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva - para a antiga é o formato dos shows. Ao invés de três artistas em cada apresentação, serão quatro. Sendo três já conhecidos nacionalmente e um músico recém lançado, que será selecionado pelas secretarias de Cultura locais. “Esse artista irá se apresentar em outros estados onde não é conhecido e não na sua própria cidade como era feito antes”, explica o presidente da Fundação Nacional da Arte (Funarte), Antonio Grassi.

O projeto Pixinguinha funcionou de 1977 a 1987, quando foi interrompido por falta de verbas. Para o ministro da Cultura, Gilberto Gil, a retomada mostra a diferença de pensamento entre o governo passado e o atual. “Aquele governo achava que o Projeto não interessava. O governo Lula entende que esse projeto é estruturante, estimulador e pedagógico”, comparou o ministro.

Para o presidente Lula, o flautista Pixinguinha “é o pai da música brasileira. Ao misturar a música de Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, os primeiros chorões com ritmos africanos, estilos europeus e a música americana, ele fez surgir o estilo genuinamente brasileiro. Ninguém melhor do que ele para dar nome a esse projeto”, afirmou o presidente Lula.