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Politica Brasil
Segunda - 07 de Junho de 2004 às 17:30
Por: Carlos Martins

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O governador Blairo Maggi deverá se reunir nesta segunda-feira (07.06) com a área de Segurança do Estado para discutir o sistema prisional. O anúncio da reunião foi feito na manhã desta segunda-feira (07.06), durante coletiva à imprensa, ocasião em que Maggi fez um relato sobre sua viagem à China e o Japão, entre os dias 20 de maio e 3 de junho. O secretário de Justiça e Segurança Pública não participou da coletiva por estar participando em Curitiba de um congresso nacional com os secretários nacionais de segurança.

Maggi considerou lamentável o episódio da fuga de 39 detentos ocorrida no fim de semana da Cadeia Pública do Carumbé, em Cuiabá. Segundo o governador, ele já havia alertado de que poderia haver problemas na transição entre a saída dos agentes prisionais contratados e os que passaram em concurso público. Na reunião, com integrantes da Secretaria de Justiça e Segurança Pública e com o comando da Polícia Militar, serão discutidas as medidas que serão tomadas em relação as falhas ocorridas no sistema.

Sobre os resultados da viagem ao Japão, onde o principal objetivo foi verificar o modelo adotado naquele país envolvendo a polícia comunitária, Maggi disse que na volta do secretário Célio Wilson ele daria mais detalhes. “A principal característica da polícia comunitária no Japão é a simplicidade”, adiantou Maggi. Naquele país, o policial não conta com um grande aparato, a estrutura é mínima, bem menos sofisticada em relação aos recursos que o Governo oferece em Mato Grosso. Mas os resultados, segundo o governador, revelam grande eficiência. “Os policiais são encarregados por uma determinada área, onde são conhecidos pelas famílias”, revelou.

DELEGADOS – Maggi elogiou a postura dos delegados da Polícia Civil de Mato Grosso que decidiram não entrar em greve durante a viagem à China e ao Japão. Nos próximos dias, o governador se reunirá com dirigentes do sindicato dos delegados para discutir a reivindicação feita pela categoria. Os delegados alegam que estão sem reajuste salarial a quase dez anos. “A reclamação deles é justa, mas como já afirmei antes o realinhamento salarial esbarra no teto salarial do governador”, disse Maggi.

Na reunião que pretende fazer com os delegados, Maggi vai pedir um prazo até o fim do ano, ocasião em que a mudança do teto salarial do governador – que hoje é de R$ 8,8 mil – é votada pela Assembléia Legislativa. “Pela Lei, é só no fim do ano que se pode mexer no salário do governador”, disse Maggi, pedindo paciência aos delegados.




Fonte: Secom-MT

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