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Governo e oposição duelam sobre mínimo
Os dias para embates políticos serão poucos em razão do feriado de quinta-feira, mas o duelo entre governistas e oposição sobre o salário mínimo vai manter um clima tenso no Senado, mesmo sem a votação da matéria nesta semana.
Enquanto essa votação não chega, as lideranças buscam um acordo para votar até a próxima quarta-feira as quatro medidas provisórias que trancam a pauta da Casa.
As conversas de bastidores sobre o mínimo, no entanto, devem dominar a agenda dos senadores, assediados tanto por líderes da oposição quanto por governistas.
A medida provisória que fixa o salário mínimo em 260 reais foi aprovada pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira em votação simbólica, após derrubar a proposta da oposição de elevá-lo para 275 reais.
Mas no Senado, onde o governo não conta com uma base tão sólida, a expectativa é de que a resistência dos parlamentares seja maior do que na Câmara.
Para evitar uma derrota, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou empenho de sua equipe, e ministros com influência sobre senadores devem participar ativamente das articulações.
Até o vice-presidente José Alencar, do PL, que tem três senadores, prometeu se envolver na votação. "Uma pena eu não votar, porque se eu votasse, eu votaria com o governo", disse Alencar a jornalistas nesta manhã no Congresso. "Vou me empenhar para que o valor (de 260 reais) seja aprovado."
Além disso, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, deve visitar o Senado para convencer parlamentares de que não é possível conceder um valor superior a 260 reais.
Pela estratégia de pressão, desenhada com antecedência, o Palácio do Planto vai usar os primeiros dias desta semana para garantir os aliados, com o ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, fazendo nova peregrinação pelo Senado para unificar a base.
Filho Único Depois de uma semana sem aprovação de nenhum projeto pelo plenário do Senado, Rebelo deve usar os próximos dias também para negociar condições para a votação da reforma do Judiciário, das leis de Falência e Biossegurança e do projeto que cria as Parcerias Público-Privadas (PPPs).
Na avaliação do Palácio do Planalto, votar projetos identificados como de "interesse nacional" dilui, ao menos em parte, o desgaste político sofrido pelo governo com a votação do mínimo.
Pelo menos uma votação importante deve ocorrer nesta semana, ainda que não seja no plenário. Depois de sucessivos adiamentos por falta de consenso, os líderes partidários devem fechar acordo para votar na terça-feira o projeto das PPPs na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
A matéria segue então para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e só depois vai a plenário.
Fora do campo legislativo, um dos destaques da semana é o seminário promovido na terça-feira pela Associação Brasileira das Indústrias de Base (Abdib), para debater a remoção dos entraves ao investimento na infra-estrutura. O evento deve contar com a participação de dez ministros, entre eles Palocci.
As conversas de bastidores sobre o mínimo, no entanto, devem dominar a agenda dos senadores, assediados tanto por líderes da oposição quanto por governistas.
A medida provisória que fixa o salário mínimo em 260 reais foi aprovada pela Câmara dos Deputados na última quarta-feira em votação simbólica, após derrubar a proposta da oposição de elevá-lo para 275 reais.
Mas no Senado, onde o governo não conta com uma base tão sólida, a expectativa é de que a resistência dos parlamentares seja maior do que na Câmara.
Para evitar uma derrota, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou empenho de sua equipe, e ministros com influência sobre senadores devem participar ativamente das articulações.
Até o vice-presidente José Alencar, do PL, que tem três senadores, prometeu se envolver na votação. "Uma pena eu não votar, porque se eu votasse, eu votaria com o governo", disse Alencar a jornalistas nesta manhã no Congresso. "Vou me empenhar para que o valor (de 260 reais) seja aprovado."
Além disso, o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, deve visitar o Senado para convencer parlamentares de que não é possível conceder um valor superior a 260 reais.
Pela estratégia de pressão, desenhada com antecedência, o Palácio do Planto vai usar os primeiros dias desta semana para garantir os aliados, com o ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, fazendo nova peregrinação pelo Senado para unificar a base.
Filho Único Depois de uma semana sem aprovação de nenhum projeto pelo plenário do Senado, Rebelo deve usar os próximos dias também para negociar condições para a votação da reforma do Judiciário, das leis de Falência e Biossegurança e do projeto que cria as Parcerias Público-Privadas (PPPs).
Na avaliação do Palácio do Planalto, votar projetos identificados como de "interesse nacional" dilui, ao menos em parte, o desgaste político sofrido pelo governo com a votação do mínimo.
Pelo menos uma votação importante deve ocorrer nesta semana, ainda que não seja no plenário. Depois de sucessivos adiamentos por falta de consenso, os líderes partidários devem fechar acordo para votar na terça-feira o projeto das PPPs na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
A matéria segue então para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e só depois vai a plenário.
Fora do campo legislativo, um dos destaques da semana é o seminário promovido na terça-feira pela Associação Brasileira das Indústrias de Base (Abdib), para debater a remoção dos entraves ao investimento na infra-estrutura. O evento deve contar com a participação de dez ministros, entre eles Palocci.
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/381456/visualizar/
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