Mulher enfia o pé na cova... literalmente

Hazel Felton não teve um momento próximo da morte no fim-de-semana, mas ela esteve com um pé na cova ¿ literalmente. Felton estava limpando as covas da família no domingo, no Cemitério Kenai, no estado norte-americano do Alaska, quando a coleira de seu cão Boo Boo ficou emaranhada em uma cruz de madeira ao lado de uma lápide próxima. Quando ela pisou na cova para conseguir um ângulo melhor para livrar a coleira do terrier, o chão desabou sob seu pé.

"Eu afundei uma perna até a altura do meu quadril. São uns 85 centímetros", disse Felton.

Afundar o pé quase um metro dentro de uma cova velha deixou Felton logicamente incomodada, e ela tirou seu pé de lá rápido.

"Eu saí de lá correndo como um raio", ela disse. "Aquilo me deixou apavorada".

Igualmente apavorante para Felton é o fato de que ela recebeu seu nome por causa da filha do homem em cuja cova ela caiu. A filha de Warder Showalter, Hazel, que morreu pouco antes de Felton nascer, era uma grande amiga da mãe de Felton.

Felton, que saiu ilesa do acontecimento, chamou a família Showalter para deixá-los saber o que tinha acontecido. Depois de ouvir a história, Adeline Chaffin achou graça na história.

"Eu perguntei para Hazel 'você está jogando amarelinha com o meu pai?'" disse Chaffin.

Chaffin e seu marido estavam preocupados que mais alguém poderia cair na cova, então o casal foi ao cemitério um dia depois para ver o buraco por si mesmos e tomar algumas medidas de segurança.

Chaffin, cujo pai foi enterrado no cemitério em 1983, não viu razão para ficar braba com o incidente.

"É só uma daquelas coisas que acontece na vida", ela disse.

Bob Frates, diretor da Divisão de Parques e Recreaçao, que cuida do cemitério, nunca passou pelo desabamento de uma cova antes. Seu departamento rotineiramente compacta a terra sobre uma cova nova e dá tempo para que ela se assente antes de colocar mais terra e compactar novamente, se necessário.

Frates especulou que o assentamento atrasado do local de Showalter pode ter sido devido a um caixão de madeira que demorou mais tempo do que o normal para se desfazer. Qualquer assentamento que for acontecer, deve acontecer dentro do primeiro ano, ele disse.