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Paim adverte: PT no Senado não fechou questão
Diante da decisão da Câmara dos Deputados de votar o aumento do salário mínimo proposto pelo governo, o senador Paulo Paim (PT-RS) advertiu nesta quarta-feira (2) que a bancada do PT no Senado não fechou questão em torno da matéria. Paim revelou que, em reunião com a liderança partidária, de manhã, o número de senadores contrários ao salário mínimo de R$ 260 aumentou de três para cinco. “Inúmeros senadores e senadoras têm dificuldades com esse salário”, acrescentou.
Paim disse que 21 deputados do PT também reafirmaram hoje, em documento, a posição de não apoiar o novo valor do salário mínimo proposto pelo governo. “Acabo de ler uma nota da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em que a entidade afirma ser contra o salário mínimo de R$ 260”, frisou.
- Quero trazer a este Plenário o depoimento da deputada Jandira Feghali que disse: “Quero votar com o governo, faço questão de votar com o governo, mas não dá para votar em R$ 260”. Faço dela a minha fala. O senador Jefferson Péres também me informou que, em reunião hoje da bancada do PDT, foi decidido que eles querem construir uma alternativa que seja boa para o governo, excelente para o Congresso, mas que seja boa mesmo para o trabalhador - assinalou.
O senador gaúcho lembrou que, no governo passado, o presidente Fernando Henrique Cardoso enviou suas propostas de aumento do salário mínimo e o Congresso, por meio de um amplo entendimento, as elevou. “Até o momento, meus cálculos somam 53 votos contrários no Senado”, observou. Ele também disse ter sido surpreendido, na terça-feira (1º), pelo acordo que resultou na correção da tabela do Imposto de Renda e concedeu um desconto de R$ 27,50 para quem ganha acima de R$ 2.015.
- Se não temos dinheiro para o salário mínimo, como vamos garantir R$ 27,50? Eu abro mão dos meus R$ 27,50, não quero, para que possam ser revertidos para o salário mínimo. O Tribunal Superior do Trabalho (TST), a partir deste mês, dará um aumento de R$ 2.400 aos seus ministros. Para quem ganha salário mínimo não tem jeito, mas para quem ganha mais sempre há uma maneira. É inadmissível que não encontremos caminhos para um mínimo melhor. Vamos elevar o salário mínimo e corrigir o IR decentemente a partir de 1º de janeiro de 2005 - observou.
Paim ainda disse que não acredita que um líder na Câmara dos Deputados tenha declarado que não se preocupassem, “que é só dar uns cargos e liberar uns recursos que passa qualquer salário mínimo aqui”. Para o senador, a informação não é verdadeira, “é uma leviandade”.
Paim disse que 21 deputados do PT também reafirmaram hoje, em documento, a posição de não apoiar o novo valor do salário mínimo proposto pelo governo. “Acabo de ler uma nota da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em que a entidade afirma ser contra o salário mínimo de R$ 260”, frisou.
- Quero trazer a este Plenário o depoimento da deputada Jandira Feghali que disse: “Quero votar com o governo, faço questão de votar com o governo, mas não dá para votar em R$ 260”. Faço dela a minha fala. O senador Jefferson Péres também me informou que, em reunião hoje da bancada do PDT, foi decidido que eles querem construir uma alternativa que seja boa para o governo, excelente para o Congresso, mas que seja boa mesmo para o trabalhador - assinalou.
O senador gaúcho lembrou que, no governo passado, o presidente Fernando Henrique Cardoso enviou suas propostas de aumento do salário mínimo e o Congresso, por meio de um amplo entendimento, as elevou. “Até o momento, meus cálculos somam 53 votos contrários no Senado”, observou. Ele também disse ter sido surpreendido, na terça-feira (1º), pelo acordo que resultou na correção da tabela do Imposto de Renda e concedeu um desconto de R$ 27,50 para quem ganha acima de R$ 2.015.
- Se não temos dinheiro para o salário mínimo, como vamos garantir R$ 27,50? Eu abro mão dos meus R$ 27,50, não quero, para que possam ser revertidos para o salário mínimo. O Tribunal Superior do Trabalho (TST), a partir deste mês, dará um aumento de R$ 2.400 aos seus ministros. Para quem ganha salário mínimo não tem jeito, mas para quem ganha mais sempre há uma maneira. É inadmissível que não encontremos caminhos para um mínimo melhor. Vamos elevar o salário mínimo e corrigir o IR decentemente a partir de 1º de janeiro de 2005 - observou.
Paim ainda disse que não acredita que um líder na Câmara dos Deputados tenha declarado que não se preocupassem, “que é só dar uns cargos e liberar uns recursos que passa qualquer salário mínimo aqui”. Para o senador, a informação não é verdadeira, “é uma leviandade”.
Fonte:
Agência Senado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/381786/visualizar/
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