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Partidos discutem mas não definem rumo em Tangará
O final de semana que passou foi de expectativas e reuniões políticas, visando definições no campo político para alguns partidos que pretendem formar um arco de alianças, capaz de vencer as eleições em Tangará da Serra.
O clima é tenso, porém ainda amistoso entre partidos e lideranças. Ninguém ataca ninguém, pois inimigos podem se tornar amigos e vice-versa. Ao final de todo o arranjo acertado nos bastidores estará o eleitor, que é a bola da vez e será o responsável por avalizar ou não as costuras feitas no meio político, por lideranças políticas que querem conquistar o Palácio Tangará.
O Partido Liberal encaminhou uma carta de intenções ao PSDB, PMDB, PT, PSB, PDT e PC do B, objetivando aglutinar forças para enfrentar o que chamam de “Poderio econômico dos adversários”, o prazo de acordo com a proposta liberal terminava no domingo (30), por isso a expectativa em torno da discussão entre os partidos.
O PMDB foi o primeiro a se manifestar, ainda no meio da semana. Classificou a proposta como justa, mas solicitou uma dilação de prazo, já que internamente, trabalha com a realização de uma pesquisa para apontar o nome que representará o partido. Nessa pesquisa interna estão os nomes do médico Eduardo Nascimento, Amauri Paulo Cervo e Thais Barbosa.
Por telefone o pré-candidato pelo PL, o apresentador de televisão Júlio César Ladeia, disse apenas que quem vai falar sobre o assunto é o presidente do partido Adauton Tuim, que se encontrava na capital. Sobre o encontro reservado que teve com a cúpula do PT, PC do B e PSDC no sábado pela manhã, Júlio César foi lacônico e disse apenas que “foi um encontro casual” deixando um ar de mistério sobre o encontro.
Já o Presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores, José Rosa, por telefone, disse que vem mantendo um dialogo tranqüilo com o PL e que irá discutir com os partidos outras formas de avaliação, dando a entender que é contra a realização de uma pesquisa para definição do nome. “Vamos avaliar outras possibilidades, outros critérios” frisou ele. As palavras do dirigente partidário dão a entender que não acha justo que o critério de escolha do nome seja através de uma pesquisa. Entretanto não aponta outro critério que seja mais justo que o proposto. O motivo é claro, pelo que se nota a cúpula do PT não deve acreditar que estejam bem na preferência do eleitor” – disse uma liderança petista que pediu pra não ser identificada. Ainda de acordo com Zé Rosa, uma nova rodada de negociação deve acontecer até quinta-feira entre os dois partidos.
A reportagem conversou com alguns “palpiteiros” da política Tangaraense, que não acreditam na possibilidade de aliança entre PL e PT, por pelo menos dois motivos: O primeiro é a intransigência do grupo interno do candidato do PT, Zé Pequeno, que forçou a barra, encima do vereador Hélio Márcio já na última eleição para Deputado Estadual, tirando-o na marra do processo.
Na oportunidade Hélio Márcio gozava de muito mais popularidade que Zé Pequeno e mesmo assim foi preterido pelo seu partido e acabou não conquistando a vaga no parlamento estadual.
O fato teria novamente acontecido na escolha do nome petista para concorrer às eleições deste ano, voltando a bater na mesma tecla, o que teria deixado o vereador Hélio Márcio irritado. Fontes afirmam que Hélio Márcio não participa das reuniões do partido e que não subirá no palanque de Zé Pequeno. A dedução é lógica disse um membro do próprio PT que preferiu não ser identificado “Se com o Hélio Marcio, o mais popular companheiro de sigla houve imposição e intransigência, imagine com o nome sendo de outro partido, no caso, Júlio César Ladeia”; ainda mais com a determinação do Presidente do PL, Adauton Tuim, que só aceita a pesquisa como critério de definição.
Mas às conversas entre o PPS e PSDB, estão bem adiantadas, o que parece soar estranho para alguns lideres e eleitores, de que esse acerto esteja sendo costurado, tendo em vista que o presidente do PL, Adauton Tuim e do PSDB, Saturnino Masson, declararam, num programa de televisão, há poucos dias atrás, que os dois partidos andarão juntos no pleito deste ano. Mais estranho ainda é o fato das graves denúncias dirigidas pelo virtual candidato do PPS, Clóvis da Elepar, contra a chamada “caixa preta” do governo do PSDB. Não bastasse isso, no PPS estão vários ex-membros do PFL e defensores incontestes do prefeito afastado, Jaime Muraro, inimigo político de Chiquinho Garcia e Saturnino Masson, principais lideranças do PSDB.
Mas na verdade, não deu em nada a conversa entre as agremiações, PT, PC do B, PSDC e PDT, PSB, PSTU. Segundo um membro do PT, a candidatura de Idail Trubian é irreversível e no PT não se conta mais com a possibilidade de caminharem juntos. Pelas bandas do PFL, silêncio absoluto. No PTB, sigla que sempre deu sustentação política a Jaime Muraro, inclusive declarando apoio mútuo para a próxima eleição, a jogada do momento é tensa e nervosa. Alguns membros do partido tentam afastar a vereadora Clarice Grapegia e Alceu Grapegia do comando petebista, para ficarem livres e caírem nos braços do PPS.
A manobra foi exigida por membros do PPS como condição de coligação, ou seja, tentarão dar um “ar” de cara nova ao PTB para não pegar os respingos do desgaste político que se envolveram todos que apoiaram Muraro. O movimento, segundo informações de bastidores é liderado pelo suplente de vereador João Negão, que, diga-se de passagem, até março deste ano ocupava o cargo de Assessor de Imprensa do prefeito afastado Jaime Muraro e pelo médico Francisco Canhoto, entre outros nomes.
Para alguns “Walter Mercados” da vida, que se exercitam na previsão do que pode acontecer nas próximas eleições, tudo se encaminha para cinco ou seis candidaturas majoritárias, que de certa forma ofereceria um leque de opções ao povo Tangaraense, e de outro lado, demonstra a falta de maturidade política de algumas lideranças, que deveriam trabalhar para que a cidade tivesse dias mais positivos, do ponto de vista político.
Novas rodadas de negociações devem vir por ai e outras cartas ainda escondidas na manga, serão retiradas.
O jogo está na mesa, façam suas apostas, senhores eleitores.
O clima é tenso, porém ainda amistoso entre partidos e lideranças. Ninguém ataca ninguém, pois inimigos podem se tornar amigos e vice-versa. Ao final de todo o arranjo acertado nos bastidores estará o eleitor, que é a bola da vez e será o responsável por avalizar ou não as costuras feitas no meio político, por lideranças políticas que querem conquistar o Palácio Tangará.
O Partido Liberal encaminhou uma carta de intenções ao PSDB, PMDB, PT, PSB, PDT e PC do B, objetivando aglutinar forças para enfrentar o que chamam de “Poderio econômico dos adversários”, o prazo de acordo com a proposta liberal terminava no domingo (30), por isso a expectativa em torno da discussão entre os partidos.
O PMDB foi o primeiro a se manifestar, ainda no meio da semana. Classificou a proposta como justa, mas solicitou uma dilação de prazo, já que internamente, trabalha com a realização de uma pesquisa para apontar o nome que representará o partido. Nessa pesquisa interna estão os nomes do médico Eduardo Nascimento, Amauri Paulo Cervo e Thais Barbosa.
Por telefone o pré-candidato pelo PL, o apresentador de televisão Júlio César Ladeia, disse apenas que quem vai falar sobre o assunto é o presidente do partido Adauton Tuim, que se encontrava na capital. Sobre o encontro reservado que teve com a cúpula do PT, PC do B e PSDC no sábado pela manhã, Júlio César foi lacônico e disse apenas que “foi um encontro casual” deixando um ar de mistério sobre o encontro.
Já o Presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores, José Rosa, por telefone, disse que vem mantendo um dialogo tranqüilo com o PL e que irá discutir com os partidos outras formas de avaliação, dando a entender que é contra a realização de uma pesquisa para definição do nome. “Vamos avaliar outras possibilidades, outros critérios” frisou ele. As palavras do dirigente partidário dão a entender que não acha justo que o critério de escolha do nome seja através de uma pesquisa. Entretanto não aponta outro critério que seja mais justo que o proposto. O motivo é claro, pelo que se nota a cúpula do PT não deve acreditar que estejam bem na preferência do eleitor” – disse uma liderança petista que pediu pra não ser identificada. Ainda de acordo com Zé Rosa, uma nova rodada de negociação deve acontecer até quinta-feira entre os dois partidos.
A reportagem conversou com alguns “palpiteiros” da política Tangaraense, que não acreditam na possibilidade de aliança entre PL e PT, por pelo menos dois motivos: O primeiro é a intransigência do grupo interno do candidato do PT, Zé Pequeno, que forçou a barra, encima do vereador Hélio Márcio já na última eleição para Deputado Estadual, tirando-o na marra do processo.
Na oportunidade Hélio Márcio gozava de muito mais popularidade que Zé Pequeno e mesmo assim foi preterido pelo seu partido e acabou não conquistando a vaga no parlamento estadual.
O fato teria novamente acontecido na escolha do nome petista para concorrer às eleições deste ano, voltando a bater na mesma tecla, o que teria deixado o vereador Hélio Márcio irritado. Fontes afirmam que Hélio Márcio não participa das reuniões do partido e que não subirá no palanque de Zé Pequeno. A dedução é lógica disse um membro do próprio PT que preferiu não ser identificado “Se com o Hélio Marcio, o mais popular companheiro de sigla houve imposição e intransigência, imagine com o nome sendo de outro partido, no caso, Júlio César Ladeia”; ainda mais com a determinação do Presidente do PL, Adauton Tuim, que só aceita a pesquisa como critério de definição.
Mas às conversas entre o PPS e PSDB, estão bem adiantadas, o que parece soar estranho para alguns lideres e eleitores, de que esse acerto esteja sendo costurado, tendo em vista que o presidente do PL, Adauton Tuim e do PSDB, Saturnino Masson, declararam, num programa de televisão, há poucos dias atrás, que os dois partidos andarão juntos no pleito deste ano. Mais estranho ainda é o fato das graves denúncias dirigidas pelo virtual candidato do PPS, Clóvis da Elepar, contra a chamada “caixa preta” do governo do PSDB. Não bastasse isso, no PPS estão vários ex-membros do PFL e defensores incontestes do prefeito afastado, Jaime Muraro, inimigo político de Chiquinho Garcia e Saturnino Masson, principais lideranças do PSDB.
Mas na verdade, não deu em nada a conversa entre as agremiações, PT, PC do B, PSDC e PDT, PSB, PSTU. Segundo um membro do PT, a candidatura de Idail Trubian é irreversível e no PT não se conta mais com a possibilidade de caminharem juntos. Pelas bandas do PFL, silêncio absoluto. No PTB, sigla que sempre deu sustentação política a Jaime Muraro, inclusive declarando apoio mútuo para a próxima eleição, a jogada do momento é tensa e nervosa. Alguns membros do partido tentam afastar a vereadora Clarice Grapegia e Alceu Grapegia do comando petebista, para ficarem livres e caírem nos braços do PPS.
A manobra foi exigida por membros do PPS como condição de coligação, ou seja, tentarão dar um “ar” de cara nova ao PTB para não pegar os respingos do desgaste político que se envolveram todos que apoiaram Muraro. O movimento, segundo informações de bastidores é liderado pelo suplente de vereador João Negão, que, diga-se de passagem, até março deste ano ocupava o cargo de Assessor de Imprensa do prefeito afastado Jaime Muraro e pelo médico Francisco Canhoto, entre outros nomes.
Para alguns “Walter Mercados” da vida, que se exercitam na previsão do que pode acontecer nas próximas eleições, tudo se encaminha para cinco ou seis candidaturas majoritárias, que de certa forma ofereceria um leque de opções ao povo Tangaraense, e de outro lado, demonstra a falta de maturidade política de algumas lideranças, que deveriam trabalhar para que a cidade tivesse dias mais positivos, do ponto de vista político.
Novas rodadas de negociações devem vir por ai e outras cartas ainda escondidas na manga, serão retiradas.
O jogo está na mesa, façam suas apostas, senhores eleitores.
Fonte:
Redação RepórterNews
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