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Politica Brasil
Segunda - 31 de Maio de 2004 às 12:22

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RIO - O secretário de Administração Penitenciária, Astério Pereira dos Santos, admitiu hoje que a Casa de Custódia de Benfica é frágil, mas justificou que na ocasião da inauguração da unidade, há dois meses, ''estávamos numa situação emergencial''. ''Antes tínhamos 900 presos em delegacias, agora temos apenas 271'', acrescentou. A unidade abriga 1,4 mil presos, mas o ideal, segundo ele, seriam apenas 500 detentos.

Segundo ele, ainda falta instalar uma chapa de aço antes do muro da unidade que dará mais segurança à Casa de Custódia, dificultando novas fugas. ''Ainda falta fazer o quarto andar, colocar uma chapa de aço e um acesso externo, cujo material ainda está no pátio da unidade''.

Astério ressaltou que o projeto da Casa de Custódia foi realizado com o grupo Delegacia Legal, que ''sabia que as condições não eram favoráveis. Mas não podíamos ficar com as carceragens superlotadas. Não tínhamos as condições ideais, mas as reais. Futuramente esses presos estarão melhor abrigados''.

Em relação à escopeta usada por um detento para atirar no agente penitenciário Marco Antônio Borgatti, que morreu ontem, e celulares dentro da Casa de Custódia, o secretário disse que o grupo de presos que fugiu tomou as armas dos agentes e as entregou aos outros detentos.

Ontem, depois da morte do agente, a pedido do secretário Astério Pereira dos Santos, a grupo de gestão de conflitos da Polícia Militar assumiu as negociações. ''Não tinha mais clima para os agentes penitenciários participarem das negociações com os presos'', ressaltou o secretário.




Fonte: JB Online

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