Campanha de Combate ao Tabagismo termina na segunda-feira

Termina na próxima segunda-feira (31) a “Semana Alusiva de Combate ao Tabagismo”, que teve início na última quarta-feira (26). A entrega da premiação será realizada, às 14h, no Auditório da Fiemt, na avenida Rubens de Mendonça, 4193, em Cuiabá.

A campanha tem como objetivo sensibilizar e envolver os trabalhadores da indústria, que podem trocar um cigarro por uma fruta, nos postos de troca montados em quatro empresas das 19 participantes da campanha.

Durante a cerimônia de encerramento, todos os cigarros arrecadados serão queimados. Haverá apresentação do grupo de teatro “Sesi em Cena” e “Ginástica na Empresa” com a equipe de lazer do Sesiclube de Várzea Grande.

Tabagismo O tabagismo é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável no mundo. Segundo dados de 2003 da OMS, cerca de um terço da população mundial adulta, ou seja, um bilhão e 300 milhões de pessoas, são fumantes, aproximadamente 47% da população masculina e 12% da feminina. O total de mortes devido ao tabaco atingiu 4,9 milhões por ano, significando mais de 10 mil mortes por dia. Doenças como câncer, problemas pulmonares e respiratórios podem ser ocasionados pela utilização do cigarro.

No Brasil, o percentual de fumantes é considerado alto se comparado com outros países, principalmente os da América Latina. Existem 11,2 milhões de mulheres e 16,7 milhões de homens fumantes no país, a maioria com idade entre 20 e 49 anos. Na região sul encontra-se o maior índice de fumantes, com 42% da população. O menor índice é da região nordeste, com 31% da população. Cerca de 200.000 pessoas morrem no Brasil por causa do tabagismo.

Por ser o quarto país com a maior produção de tabaco no mundo, o Brasil foi escolhido para sediar as atividades da campanha anual da OMS, o “Dia Mundial Sem Tabaco”, no dia 31 de maio. Este ano, a campanha tem como tema “Tabaco e pobreza – um círculo vicioso.” Segundo a gerente do Sesi-Saúde de Cuiabá, Nádia Maria Silva, a dependência do tabaco faz com que famílias de baixa renda desviem para a compra de cigarros o dinheiro que deveria ser destinado para a alimentação, lazer, ou mesmo para a preservação da saúde.