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Antero denuncia estímulo do BB à sonegação da CPMF
O senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) denunciou, da tribuna, que a sonegação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) está causando prejuízo de bilhões de reais ao Tesouro Nacional. Segundo o senador, os grandes bancos, nacionais e estrangeiros, montaram um esquema de sonegação para favorecer os grandes clientes, os que movimentam grandes volumes de dinheiro. E o mais grave, na avaliação de Antero: muitos bancos oficiais estão utilizando essa prática, inclusive o Banco do Brasil.
De acordo com o senador, o Banco do Brasil também está orientando seus gerentes e supervisores a oferecerem aos seus clientes mais importantes a possibilidade de sonegar a CPMF. Antero informou que, no início de 2003, a direção do BB distribuiu em seu livro de instruções codificadas normas que permitem a alguns clientes especiais o pagamento de títulos e impostos com cheques de terceiros, o que não é permitido ao cidadão comum. De acordo com tais instruções, “a prestação desse serviço proporciona ao cliente significativa redução de custos em função da não incidência da CPMF, razão pela qual deverá ser utilizada como instrumento para fidelização de clientes e incremento de negócios”.
Os grandes clientes, segundo salientou o senador, em vez de pagar a CPMF, embolsam os recursos que deveriam ser destinados ao Tesouro e, principalmente, à saúde. Antero disse que, se fosse ministro da Fazenda, chamaria o presidente do Banco do Brasil e “lhe daria uma bronca”. Para Antero, o Banco do Brasil deveria alertar o governo para essa prática por parte dos demais bancos, e não adotá-la.
De acordo com o senador, o Banco do Brasil também está orientando seus gerentes e supervisores a oferecerem aos seus clientes mais importantes a possibilidade de sonegar a CPMF. Antero informou que, no início de 2003, a direção do BB distribuiu em seu livro de instruções codificadas normas que permitem a alguns clientes especiais o pagamento de títulos e impostos com cheques de terceiros, o que não é permitido ao cidadão comum. De acordo com tais instruções, “a prestação desse serviço proporciona ao cliente significativa redução de custos em função da não incidência da CPMF, razão pela qual deverá ser utilizada como instrumento para fidelização de clientes e incremento de negócios”.
Os grandes clientes, segundo salientou o senador, em vez de pagar a CPMF, embolsam os recursos que deveriam ser destinados ao Tesouro e, principalmente, à saúde. Antero disse que, se fosse ministro da Fazenda, chamaria o presidente do Banco do Brasil e “lhe daria uma bronca”. Para Antero, o Banco do Brasil deveria alertar o governo para essa prática por parte dos demais bancos, e não adotá-la.
Fonte:
Das Agência do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/382448/visualizar/
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