Equador usará 700 urnas eletrônics brasileiras

O Tribunal Superior Eleitoral vai emprestar 700 urnas eletrônicas ao Equador, que serã3o utilizadas nas eleições para prefeito e vereador marcadas para dia 17 de outubro próximo naquele país. As urnas que serão enviadas através de um convênio com a Organização dos Estados Americanos (OEA), vão permitir que 60 mil equatorianos escolham seus candidatos através do sistema desenvolvido pela Justiça Eleitoral brasileira.

O voto eletrônico será testado pela primeira vez na capital Quito e nas cidades de Guayaquil, Cuenca e Portoviejo. Os eleitores que participarem do programa de treinamento do voto na urna irão receber um certificado da justiça eleitoral do seu país.

No início da noite, o presidente do TSE, ministro Sepúlveda Pertence, recebeu em seu gabinete o vice-presidente do Tribunal Supremo Eleitoral equatoriano, Eduardo Villaquirán Lebed, que estava acompanhado do embaixador do Equador no Brasil, Diego Rivadeneira Espinosa. Durante o encontro, que contou com a presença do ministro Fernando Neves e do secretário de Informática, Paulo Camarão e de técnicos equatorianos, ficou acertada a ida de especialistas do tribunal àquele país em junho para dar início ao treinamento dos eleitores e dos funcionários envolvidos no processo eleitoral do Equador.

Segundo informou Paulo Camarão, a comitiva do Equador está no Brasil para conhecer o sistema eletrônico e fazer as adequações no programa da urna para incluir os nomes e partidos dos candidatos daquele país.

-Significa que mais um país acredita no sistema eleitoral brasileiro. Apesar de ser uma eleição que acontecerá no mesmo período da nossa, será possível fazer uma boa prova do sistema em quatro cidades.Foi preciso adequar o programa baseado no que foi usado na Argentina e no Paraguai que tem um sistema eleitoral basicamente igual ao do Equador - explicou o secretário.

O embaixador Diego Espinosa, informou que a exemplo do Brasil, em seu país o voto também é obrigatório. - Vamos iniciar com uma parte dos eleitores, acreditamos que depois de umas três eleições será possível incorporar toda a população nesse sistema - ressaltou o embaixador.