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Atlas revela que só resta 7% da Mata Atlântica
Resta hoje apenas 7% da vegetação original da Mata Atlântica, que ocupava uma área de 1.360.000 quilômetros quadradados (ou 15% do território nacional). O percentual a coloca na posição de uma das florestas tropicais mais devastadas e ameaçadas do mundo.
Os dados são do Atlas dos Municípios da Mata Atlântica, lançado pela Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE). O documento revela a situação da Mata Atlântica em 2.815 municípios, de dez dos 17 estados que são abrangidos pelo bioma: Bahia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O Atlas ainda traz um ranking dos municípios que mais preservaram a vegetação nativa da Mata Atlântica.
"O Brasil chega a perder o equivalente a um campo de futebol a cada quatro minutos", disse um dos responsáveis pela obra, Mário Mantovani, diretor de relações institucionais da Fundação SOS Mata Atlântica, segundo informações da Agência Fapesp. A publicação mostra que, só na década de 1990, foram desmatados cerca de 900 mil hectares da floresta.
Entre as principais causas do desmatamento no Brasil, segundo Flávio Jorge Ponzoni, coordenador técnico do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), estariam a especulação imobiliária, a ampliação das fronteiras agrícolas e o assentamento rural.
A idéia com o trabalho é mostrar ao público a gravidade em que se encontram os remanescentes florestais das cidades, além de chamar a atenção dos senadores para o projeto da Lei de Uso e Conservação da Mata Atlântica, que aguarda aprovação no Senado após tramitar por 12 anos no Congresso Nacional.
O atlas foi lançado em homenagem ao Dia da Mata Atlântica, comemorado hoje. De acordo com o estudo, entre as capitais que apresentam a maior área de remanescentes florestais, Florianópolis ocupa o primeiro lugar, com 18.032 hectares ou 42% de áreas preservadas, seguido de São Paulo com 21% e Vitória com 20%. A capital com pior desempenho é Belo Horizonte, que apresenta somente 3% de áreas que existia originalmente.
É a primeira vez que que informações amplas e detalhadas sobre remanescentes de um ecossistema que abrange diversas cidades estarão disponíveis, com acesso livre e universal, por meio da Internet, no site do Inpe e da Fundação SOS Mata Atlântica.
Os dados são do Atlas dos Municípios da Mata Atlântica, lançado pela Fundação SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE). O documento revela a situação da Mata Atlântica em 2.815 municípios, de dez dos 17 estados que são abrangidos pelo bioma: Bahia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O Atlas ainda traz um ranking dos municípios que mais preservaram a vegetação nativa da Mata Atlântica.
"O Brasil chega a perder o equivalente a um campo de futebol a cada quatro minutos", disse um dos responsáveis pela obra, Mário Mantovani, diretor de relações institucionais da Fundação SOS Mata Atlântica, segundo informações da Agência Fapesp. A publicação mostra que, só na década de 1990, foram desmatados cerca de 900 mil hectares da floresta.
Entre as principais causas do desmatamento no Brasil, segundo Flávio Jorge Ponzoni, coordenador técnico do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), estariam a especulação imobiliária, a ampliação das fronteiras agrícolas e o assentamento rural.
A idéia com o trabalho é mostrar ao público a gravidade em que se encontram os remanescentes florestais das cidades, além de chamar a atenção dos senadores para o projeto da Lei de Uso e Conservação da Mata Atlântica, que aguarda aprovação no Senado após tramitar por 12 anos no Congresso Nacional.
O atlas foi lançado em homenagem ao Dia da Mata Atlântica, comemorado hoje. De acordo com o estudo, entre as capitais que apresentam a maior área de remanescentes florestais, Florianópolis ocupa o primeiro lugar, com 18.032 hectares ou 42% de áreas preservadas, seguido de São Paulo com 21% e Vitória com 20%. A capital com pior desempenho é Belo Horizonte, que apresenta somente 3% de áreas que existia originalmente.
É a primeira vez que que informações amplas e detalhadas sobre remanescentes de um ecossistema que abrange diversas cidades estarão disponíveis, com acesso livre e universal, por meio da Internet, no site do Inpe e da Fundação SOS Mata Atlântica.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/382587/visualizar/
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