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Produção agrícola não provoca desmatamento na Amazônia
RIO - O governo brasileiro negou hoje que o aumento da produção agrícola nacional esteja acabando com a selva amazônica, refutando afirmações de ecologistas e de meios de comunicação. O Ministério de Agricultura e Pecuária respondeu desta forma em um comunicado a recentes reportagens publicadas por veículos internacionais como 'The New York Times', 'The Economist' e 'The Guardian' e por organizações de defesa da Amazônia.
"Há fortes indícios de que muitos desses artigos têm o objetivo de prejudicar a imagem do competitivo negócio agrário brasileiro frente ao mundo", assinalou o ministério. O setor agropecuário e as indústrias associadas supõem quase a metade do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.
"Quanto mais se projeta o negócio agrário brasileiro no cenário mundial, mais as organizações não-governamentais estrangeiras e os meios de imprensa internacionais vinculam o crescimento do setor ao desmatamento da Amazônia", assinalou o comunicado.
O Ministério de Agricultura esclareceu que a maior parte da produção brasileira de grãos, frutas e carne de vaca não provêm da Amazônia. "Os países desenvolvidos tentam introduzir como regras de comércio temas como meio ambiente e questões trabalhistas, como se não bastassem as barreiras tarifárias e sanitárias que países como o Brasil enfrentam no comércio internacional", destaca o texto.
"Segundo esta tese, os beneficiários do protecionismo nos países desenvolvidos estão preocupados com a competitividade da agricultura brasileira e usam a imprensa como arma comercial". Mas, segundo dados do próprio governo brasileiro, nos últimos anos foram destruídos uma média de 25 mil quilômetros quadrados de selva amazônica devido ao avanço da indústria madeireira, de gado e da agricultura.
O governo brasileiro afirma que na Amazônia equatorial os cultivos e o gado são "insignificantes" ou marginais porque não são economicamente viáveis e se chocam com barreiras fitosanitárias por doenças como a febre aftosa.
No Brasil, o conceito de 'Amazônia legal' abarca uma área de cinco milhões de quilômetros quadrados que compõem 60% do território nacional e que é superior à área da 'Amazônia equatorial', coberta por selvas. Na área equatorial, entre 2003 e 2004 só foram plantados 645.500 hectares de algodão, arroz, milho e soja, o que representa 0,13% da área total da Amazônia legal, segundo a nota oficial.
"Os dados disponíveis revelam que o explosivo crescimento da agricultura brasileira nos últimos anos não foi feito às custas do desmatamento desenfreado", acrescenta o texto. Nos últimos 13 anos, a área cultivada no Brasil cresceu 24%, enquanto a produção aumentou 107%, argumentou. Além disso, assinala que o Brasil dispõe de outros 90 milhões de hectares cultiváveis não aproveitados, que poderiam ser incorporados à produção "sem a necessidade de derrubar uma árvore da selva amazônica sequer".
"Há fortes indícios de que muitos desses artigos têm o objetivo de prejudicar a imagem do competitivo negócio agrário brasileiro frente ao mundo", assinalou o ministério. O setor agropecuário e as indústrias associadas supõem quase a metade do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.
"Quanto mais se projeta o negócio agrário brasileiro no cenário mundial, mais as organizações não-governamentais estrangeiras e os meios de imprensa internacionais vinculam o crescimento do setor ao desmatamento da Amazônia", assinalou o comunicado.
O Ministério de Agricultura esclareceu que a maior parte da produção brasileira de grãos, frutas e carne de vaca não provêm da Amazônia. "Os países desenvolvidos tentam introduzir como regras de comércio temas como meio ambiente e questões trabalhistas, como se não bastassem as barreiras tarifárias e sanitárias que países como o Brasil enfrentam no comércio internacional", destaca o texto.
"Segundo esta tese, os beneficiários do protecionismo nos países desenvolvidos estão preocupados com a competitividade da agricultura brasileira e usam a imprensa como arma comercial". Mas, segundo dados do próprio governo brasileiro, nos últimos anos foram destruídos uma média de 25 mil quilômetros quadrados de selva amazônica devido ao avanço da indústria madeireira, de gado e da agricultura.
O governo brasileiro afirma que na Amazônia equatorial os cultivos e o gado são "insignificantes" ou marginais porque não são economicamente viáveis e se chocam com barreiras fitosanitárias por doenças como a febre aftosa.
No Brasil, o conceito de 'Amazônia legal' abarca uma área de cinco milhões de quilômetros quadrados que compõem 60% do território nacional e que é superior à área da 'Amazônia equatorial', coberta por selvas. Na área equatorial, entre 2003 e 2004 só foram plantados 645.500 hectares de algodão, arroz, milho e soja, o que representa 0,13% da área total da Amazônia legal, segundo a nota oficial.
"Os dados disponíveis revelam que o explosivo crescimento da agricultura brasileira nos últimos anos não foi feito às custas do desmatamento desenfreado", acrescenta o texto. Nos últimos 13 anos, a área cultivada no Brasil cresceu 24%, enquanto a produção aumentou 107%, argumentou. Além disso, assinala que o Brasil dispõe de outros 90 milhões de hectares cultiváveis não aproveitados, que poderiam ser incorporados à produção "sem a necessidade de derrubar uma árvore da selva amazônica sequer".
Fonte:
JB Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/382762/visualizar/
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