Repórter News - reporternews.com.br
Show de grupo brasileiro vai parar na Justiça italiana
A estréia do coletivo formado pelos VJs do Embolex, o DJ Érico "Periférico" Theobaldo e o rapper Gaspar (Z'África Brasil), em Vignalello, na Província italiana de Viterbo, era para ser uma inocente performance de hip hop e música eletrônica, com projeções de imagens ao vivo, mas acabou provocando uma briga familiar e um burburinho que foi parar na Justiça e nas páginas dos jornais da pacata cidade de 3.000 pessoas, a 80 km de Roma. O motivo da briga é o lugar da apresentação, que deveria acontecer hoje, em um parque anexo ao castelo Ruspoli, construído no século 8 e que abriga ainda um jardim histórico.
O convite foi feito pela produtora italiana Giada Ruspoli, 55, descendente da família que dá nome à construção e herdeira da família Matarazzo, no Brasil. O evento faz parte de um projeto que ela mantém, o Transformarte, que promove o trabalho de artistas brasileiros na Europa. Porém um parecer emitido pela Justiça local a pedido de sua irmã nascida no Brasil, Cláudia Ruspoli, 56, proibiu a realização do show.
"O argumento da Justiça é que estou modificando a destinação cultural de um "bem em comum'", explica Giada. "Para minha irmã, bens culturais antigos não são compatíveis com esse tipo de apresentação. Ela não considera essa música [eletrônica] como cultura", diz a produtora, lembrando que o parque já foi palco de um concerto de Haendel.
Claudia Ruspoli fala pouco sobre o caso. Afirma que está triste com a repercussão e que existem diferenças culturais entre ela e a irmã. "Eu amo música para jovens e tenho certeza de que o Embolex é fantástico, mas a apresentação deles pode danificar o parque", diz. "O Brasil não tem locais históricos como a Europa, que precisam ser protegidos. Esse tipo de show deve ser feito em um espaço público, em um estádio ou em uma discoteca", conclui.
Giada conta que tem o apoio do Ministério da Cultura italiano para promover os shows e que vai mover uma ação contra a irmã. "Eles vão tocar de qualquer jeito, mesmo que o parque esteja vazio, porque são meus convidados e esta é a minha casa."
Mesmo sem fazer a apresentação, os brasileiros saem ganhando. "A repercussão nos jornais foi a melhor propaganda para nós", disse o VJ Fernão Ciampa, do Embolex.
O convite foi feito pela produtora italiana Giada Ruspoli, 55, descendente da família que dá nome à construção e herdeira da família Matarazzo, no Brasil. O evento faz parte de um projeto que ela mantém, o Transformarte, que promove o trabalho de artistas brasileiros na Europa. Porém um parecer emitido pela Justiça local a pedido de sua irmã nascida no Brasil, Cláudia Ruspoli, 56, proibiu a realização do show.
"O argumento da Justiça é que estou modificando a destinação cultural de um "bem em comum'", explica Giada. "Para minha irmã, bens culturais antigos não são compatíveis com esse tipo de apresentação. Ela não considera essa música [eletrônica] como cultura", diz a produtora, lembrando que o parque já foi palco de um concerto de Haendel.
Claudia Ruspoli fala pouco sobre o caso. Afirma que está triste com a repercussão e que existem diferenças culturais entre ela e a irmã. "Eu amo música para jovens e tenho certeza de que o Embolex é fantástico, mas a apresentação deles pode danificar o parque", diz. "O Brasil não tem locais históricos como a Europa, que precisam ser protegidos. Esse tipo de show deve ser feito em um espaço público, em um estádio ou em uma discoteca", conclui.
Giada conta que tem o apoio do Ministério da Cultura italiano para promover os shows e que vai mover uma ação contra a irmã. "Eles vão tocar de qualquer jeito, mesmo que o parque esteja vazio, porque são meus convidados e esta é a minha casa."
Mesmo sem fazer a apresentação, os brasileiros saem ganhando. "A repercussão nos jornais foi a melhor propaganda para nós", disse o VJ Fernão Ciampa, do Embolex.
Fonte:
24 Horas News
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/383111/visualizar/
Comentários