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Sedtur quer implantar programa de turismo rural em Livramento
Local de gente simples, com a tranqüilidade típica de cidade interiorana, que faz com que os moradores tenham hábitos antigos, como conversar à vontade na praça e dormir de janelas abertas. Assim é Nossa Senhora do Livramento (32 km de Cuiabá), que completa 274 anos nesta sexta-feira (21.05)
Com um vasto potencial turístico, incluindo a arquitetura antiga de prédios públicos e privados, serras, baías, cachoeiras e uma gastronomia riquíssima, Livramento conta também com a comunidade de Mata Cavalo, local onde residem as famílias remanescentes de quilombo.
"Aqui o visitante entra em contato com a história dos negros mato-grossenses e encontra belas paisagens naturais. Além disso, pode visitar centenárias fazendas que guardam a época dos escravos", informa Letícia Bianca Barros de Moraes, coordenadora de turismo do município.
Livramento também é referência em manifestações folclóricas como o cururu, siriri, dança do congo e o tradicional rasqueado, entre outros.
TURISMO RURAL- O município, que agrega pantanal e cerrado, ainda tem seu potencial turístico pouco explorado. De acordo com Carlos Roberto da Costa, prefeito de Nossa Senhora do Livramento, hoje o que atrai mais turistas é o carnaval livramentense, que já é conhecido em praticamente todo Mato Grosso.
Entretanto, o prefeito quer mais. "Temos muita coisa para transformarmos em produtos turísticos, nossa cultura, nossa gastronomia, além das áreas rurais, que hoje agrega a maior parte de nossa população e que têm um grande potencial, devido à nossa localização geográfica e à nossa agricultura de subsistência", informa o prefeito.
Visando isso, a Secretaria de Desenvolvimento do Turismo de Mato Grosso (Sedtur) está com uma visita agendada a algumas comunidades rurais para analisar o seu potencial e tentar implantar ali, junto com os produtores rurais, por meio da criação de um mercado para comercialização dos produtos agrícolas, o Turismo Rural na Agricultura Familiar (TRAF).
"Acredito que o turismo rural trará grandes benefícios para o município e para esses pequenos produtores, que hoje têm tanta dificuldade de comercializar suas mercadorias", declara Yêda Marli, Secretária de Desenvolvimento do Turismo de Mato Grosso. O coordenador de turismo rural da Sedtur, Geraldo Donizete, acredita que o filão para o TRAF é uma área que fica dentro da comunidade de Mata Cavalo, que agrega hoje 65 produtores. Área esta onde não existe conflito, como no restante da comunidade. "Temos certeza de que em breve estaremos transformando essa área em um grande produto turístico, o que irá beneficiar esses agricultores, o município e o Estado como um todo", informa.
ECONOMIA - Com 68% de sua população de 12 mil habitantes na zona rural, sua economia baseia-se na agricultura de subsistência, o que leva seus moradores a buscarem meios alternativos de renda. É na madeira, na palha, na cerâmica e na tecelagem que encontram matéria-prima para a confecção do artesanato livramentense.
O artesanato é trabalhado distintamente de modo com que tenha uma utilidade doméstica, além de decorativa. Como é o caso das colheres de pau, pilão, e gamelas feitas de madeira de cumbaru ou piúva.
As redes tecidas manualmente pelas artesãs com desenhos coloridos e motivos florais continuam encantando os olhos de quem aprecia um produto genuinamente mato-grossense. A técnica rudimentar da tecelagem passa de mãe para filha.
Instrumentos típicos como a viola de cocho, feita com a madeira do sara- árvore ribeirinha, e o ganzá, feito com bambu, podem ser adquiridos pelas mãos dos próprios instrumentistas do município.
Com um vasto potencial turístico, incluindo a arquitetura antiga de prédios públicos e privados, serras, baías, cachoeiras e uma gastronomia riquíssima, Livramento conta também com a comunidade de Mata Cavalo, local onde residem as famílias remanescentes de quilombo.
"Aqui o visitante entra em contato com a história dos negros mato-grossenses e encontra belas paisagens naturais. Além disso, pode visitar centenárias fazendas que guardam a época dos escravos", informa Letícia Bianca Barros de Moraes, coordenadora de turismo do município.
Livramento também é referência em manifestações folclóricas como o cururu, siriri, dança do congo e o tradicional rasqueado, entre outros.
TURISMO RURAL- O município, que agrega pantanal e cerrado, ainda tem seu potencial turístico pouco explorado. De acordo com Carlos Roberto da Costa, prefeito de Nossa Senhora do Livramento, hoje o que atrai mais turistas é o carnaval livramentense, que já é conhecido em praticamente todo Mato Grosso.
Entretanto, o prefeito quer mais. "Temos muita coisa para transformarmos em produtos turísticos, nossa cultura, nossa gastronomia, além das áreas rurais, que hoje agrega a maior parte de nossa população e que têm um grande potencial, devido à nossa localização geográfica e à nossa agricultura de subsistência", informa o prefeito.
Visando isso, a Secretaria de Desenvolvimento do Turismo de Mato Grosso (Sedtur) está com uma visita agendada a algumas comunidades rurais para analisar o seu potencial e tentar implantar ali, junto com os produtores rurais, por meio da criação de um mercado para comercialização dos produtos agrícolas, o Turismo Rural na Agricultura Familiar (TRAF).
"Acredito que o turismo rural trará grandes benefícios para o município e para esses pequenos produtores, que hoje têm tanta dificuldade de comercializar suas mercadorias", declara Yêda Marli, Secretária de Desenvolvimento do Turismo de Mato Grosso. O coordenador de turismo rural da Sedtur, Geraldo Donizete, acredita que o filão para o TRAF é uma área que fica dentro da comunidade de Mata Cavalo, que agrega hoje 65 produtores. Área esta onde não existe conflito, como no restante da comunidade. "Temos certeza de que em breve estaremos transformando essa área em um grande produto turístico, o que irá beneficiar esses agricultores, o município e o Estado como um todo", informa.
ECONOMIA - Com 68% de sua população de 12 mil habitantes na zona rural, sua economia baseia-se na agricultura de subsistência, o que leva seus moradores a buscarem meios alternativos de renda. É na madeira, na palha, na cerâmica e na tecelagem que encontram matéria-prima para a confecção do artesanato livramentense.
O artesanato é trabalhado distintamente de modo com que tenha uma utilidade doméstica, além de decorativa. Como é o caso das colheres de pau, pilão, e gamelas feitas de madeira de cumbaru ou piúva.
As redes tecidas manualmente pelas artesãs com desenhos coloridos e motivos florais continuam encantando os olhos de quem aprecia um produto genuinamente mato-grossense. A técnica rudimentar da tecelagem passa de mãe para filha.
Instrumentos típicos como a viola de cocho, feita com a madeira do sara- árvore ribeirinha, e o ganzá, feito com bambu, podem ser adquiridos pelas mãos dos próprios instrumentistas do município.
Fonte:
Da Redação
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/383183/visualizar/
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