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Votação hoje sobre reeleição na Câmara e Senado está difícil
Brasília - O presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), está trabalhando duro no corpo-a-corpo com os deputados para conseguir apoio à proposta de emenda constitucional que permite a reeleição dos ocupantes de cargos de comando nas duas Casas do Congresso, mas a ofensiva não está surtindo o resultado por ele esperado. O time de articuladores escalado por João Paulo, entre os quais o líder do governo na Câmara, deputado Professor Luizinho (PT-SP), e o líder do PTB, deputado José Múcio Monteiro (PE), estão sendo aconselhados por correligionários a desistir da votação da PEC, que João Paulo quer colocar em votação hoje, no plenário da Câmara.
"O PTB já rachou, e a situação está bem mais difícil do que parecia, porque há muitos deputados dizendo que não vão votar, vão viajar", disse o deputado Nelson Marchezelli (PTB-SP), com a experiência de quem já liderou a bancada do seu partido. Segundo ele, José Múcio está insistindo muito na necessidade de votar, mas antes é preciso arrumar melhor a base. "Os apoios estão caindo, não é uma boa botar em votação hoje, porque tem incêndio pipocando em tudo que é partido", observou Marchezelli.
O PMDB, que faria, hoje de manhã, uma reunião de sua bancada para discutir o assunto, simplesmente cancelou o encontro. Segundo um dirigente do partido, a decisão de desmontar a reunião da bancada foi tomada para evitar o acirramento da briga interna entre os que apóiam a pretensão de João Paulo e do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que querem a reeleição, e os partidários do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), candidato à sucessão de Sarney no cargo. Na avaliação prévia da cúpula do PMDB, a conclusão foi de que a maioria da bancada estava fechada com Renan e que o melhor seria evitar um movimento para fechar questão cotra a PEC da reeleição.
Os articuladores da reeleição ainda tentarão fazer uma avaliação melhor do cenário, em almoço na casa do líder do PP, Pedro Henry (MT). As baixas no PTB preocupam muito a João Paulo, que dava como certo o apoio fechado da bancada.
"O PTB já rachou, e a situação está bem mais difícil do que parecia, porque há muitos deputados dizendo que não vão votar, vão viajar", disse o deputado Nelson Marchezelli (PTB-SP), com a experiência de quem já liderou a bancada do seu partido. Segundo ele, José Múcio está insistindo muito na necessidade de votar, mas antes é preciso arrumar melhor a base. "Os apoios estão caindo, não é uma boa botar em votação hoje, porque tem incêndio pipocando em tudo que é partido", observou Marchezelli.
O PMDB, que faria, hoje de manhã, uma reunião de sua bancada para discutir o assunto, simplesmente cancelou o encontro. Segundo um dirigente do partido, a decisão de desmontar a reunião da bancada foi tomada para evitar o acirramento da briga interna entre os que apóiam a pretensão de João Paulo e do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que querem a reeleição, e os partidários do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), candidato à sucessão de Sarney no cargo. Na avaliação prévia da cúpula do PMDB, a conclusão foi de que a maioria da bancada estava fechada com Renan e que o melhor seria evitar um movimento para fechar questão cotra a PEC da reeleição.
Os articuladores da reeleição ainda tentarão fazer uma avaliação melhor do cenário, em almoço na casa do líder do PP, Pedro Henry (MT). As baixas no PTB preocupam muito a João Paulo, que dava como certo o apoio fechado da bancada.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/383399/visualizar/
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