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PL, partido de Alencar, faz duras críticas ao governo
Brasília - O presidente do PL, deputado Valdemar Costa Neto (SP), encaminhou hoje ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um manifesto do seu partido com duras críticas à política econômica do governo, que estaria beneficiando os especuladores. Na véspera da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que deverá decidir se mantém ou altera a atual taxa básica (Selic) em 16% ao ano, o documento do PL pede o controle de capitais de curto prazo e uma "redução drástica" da taxa de juros para desagradar "os especuladores e os financistas que se beneficiam da liberdade sem limite dos fluxos de capitais".
No documento, de quatro páginas, o PL pede mudança na condução da economia, diante do que qualifica como a "mais grave crise social" da história do Brasil, comparando o atual momento com a Grande Depressão dos países industrializados nos anos 30 do século passado. "No passado, crises sociais provocadas pelo alto desemprego nos marcos do velho liberalismo resultaram em opções dramáticas dos povos", adverte o documento, lembrando que "alguns seguiram o caminho facista e nazista".
O PL pede ainda, a adoção de uma política de pleno emprego e justifica a proposta de adoção de um controle de capitais de curto prazo para garantir que as mudanças no rumo econômico sejam feitas sem fuga de capitais. "A economia política que estamos propondo é a que prometemos na campanha eleitoral: um deslocamento do eixo da acumulação capitalismo no sistema financeiro especulativo para o sistema produtivo", afirma o manifesto.
Segundo o PL, no caso do Brasil, não haverá necessidade de dispêndio deficitário para iniciar o programa de recuperação. "Basta a redução do superávit primário, que se situa em cerca de R$ 70 bilhões anuais".
O documento foi elaborado após a realização de um fórum, no último dia 10, na Câmara dos Deputados, com a participação de economistas e parlamentares e, também, do vice-presidente José Alencar, filiado ao partido.
Recado firme
O documento afirma, ainda, que o governo tem de dar "um recado firme" às agências multilaterais, especialmente ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (Bird), de que o País cumprirá suas obrigações, mas com o aumento de produção, do emprego e das exportações. O partido admite, porém, que, eventualmente, será necessário obter o apoio dessas agências para enfrentar ataques especulativos contra a nova economia que preconiza.
"O partido Liberal acha, contudo, que estamos diante de uma situação em que, ou continuamos a agradar os especuladores, como tem sido feito desde o governo passado, agravando a crise social, ou enfrentamos a crise social provocada pelo alto desemprego regulando, de alguma forma, os movimentos do capital para possibilitar uma política fiscal-monetária expansiva", afirma ainda o documento.
Apesar da dureza de seus termos, ele termina assegurando que o partido é fiel ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que o governo contará com o apoio de toda a sociedade para evitar "sabotagem" à nova política econômica.
No documento, de quatro páginas, o PL pede mudança na condução da economia, diante do que qualifica como a "mais grave crise social" da história do Brasil, comparando o atual momento com a Grande Depressão dos países industrializados nos anos 30 do século passado. "No passado, crises sociais provocadas pelo alto desemprego nos marcos do velho liberalismo resultaram em opções dramáticas dos povos", adverte o documento, lembrando que "alguns seguiram o caminho facista e nazista".
O PL pede ainda, a adoção de uma política de pleno emprego e justifica a proposta de adoção de um controle de capitais de curto prazo para garantir que as mudanças no rumo econômico sejam feitas sem fuga de capitais. "A economia política que estamos propondo é a que prometemos na campanha eleitoral: um deslocamento do eixo da acumulação capitalismo no sistema financeiro especulativo para o sistema produtivo", afirma o manifesto.
Segundo o PL, no caso do Brasil, não haverá necessidade de dispêndio deficitário para iniciar o programa de recuperação. "Basta a redução do superávit primário, que se situa em cerca de R$ 70 bilhões anuais".
O documento foi elaborado após a realização de um fórum, no último dia 10, na Câmara dos Deputados, com a participação de economistas e parlamentares e, também, do vice-presidente José Alencar, filiado ao partido.
Recado firme
O documento afirma, ainda, que o governo tem de dar "um recado firme" às agências multilaterais, especialmente ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (Bird), de que o País cumprirá suas obrigações, mas com o aumento de produção, do emprego e das exportações. O partido admite, porém, que, eventualmente, será necessário obter o apoio dessas agências para enfrentar ataques especulativos contra a nova economia que preconiza.
"O partido Liberal acha, contudo, que estamos diante de uma situação em que, ou continuamos a agradar os especuladores, como tem sido feito desde o governo passado, agravando a crise social, ou enfrentamos a crise social provocada pelo alto desemprego regulando, de alguma forma, os movimentos do capital para possibilitar uma política fiscal-monetária expansiva", afirma ainda o documento.
Apesar da dureza de seus termos, ele termina assegurando que o partido é fiel ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que o governo contará com o apoio de toda a sociedade para evitar "sabotagem" à nova política econômica.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/383451/visualizar/
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