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Nacional
Sexta - 14 de Maio de 2004 às 08:34
Por: Roberta Pennafort

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Rio - O governo do Rio ainda avalia a viabilidade jurídica da utilização de reservistas das Forças Armadas para auxiliar a polícia. Amanhã, deverá haver uma reunião entre representantes do Comando Militar do Leste (CML) e da Polícia Militar para tratar do assunto.

A proposta de usar os reservistas até que seja concluído o treinamento dos policiais militares que farão parte do Batalhão de Ocupação Permanente das favelas e outras áreas de risco saiu do acordo que a governadora Rosinha Matheus (PMDB) fez com o governo federal durante a reunião da última segunda-feira.

No entanto, ainda não é certa a contratação, já que o Estado precisa encontrar um meio de absorvê-los sem precisar abrir um concurso público. Os reservistas ganhariam cerca de R$ 700.

O Ministério da Defesa vai colocar à disposição da Secretaria de Segurança Pública do Rio um banco de dados com nomes de quatro mil reservistas das Forças Armadas, de onde serão selecionados dois mil. O Estado quer que eles trabalhem no desarmamento de traficantes, buscando armas de uso restrito, no asfalto e nas favelas.

A governadora e o secretário Anthony Garotinho continuam mantendo silêncio sobre a cooperação dos militares com a polícia. O comandante militar do Leste, general Manoel Luís Valdevez Castro, falou ontem pela primeira vez sobre as negociações, em cerimônia na Escola de Cadetes da PM.

Ele disse que os militares não recuaram do combate à criminalidade. De acordo com Castro, o Exército e o governo estadual estão em entendimento e as medidas a serem tomadas trarão resultados positivos para a população. Oficialmente, o CML informa que ainda não recebeu ordem de Brasília para dar início ao trabalho conjunto.




Fonte: Estadão.com

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