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Politica Brasil
Terça - 11 de Maio de 2004 às 17:51

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O presidente da Câmara, João Paulo Cunha, criticou a demora do governo em encaminhar ao Congresso projeto de lei ou uma medida provisória (MP) retomando a proibição ao funcionamento dos bingos no país.

"É estranho, porque já são cinco dias e o governo não tomou nenhuma iniciativa. Já tinha que ter tomado uma, porque a sociedade brasileira espera que os bingos continuem proibidos no Brasil. Já está tarde".

João Paulo chegou a afirmar que preferia que o governo encaminhasse uma MP e não um projeto de lei, como foi anunciado ontem. "Elas poderiam chegar junto à casa e tramitar simultaneamente. Os eventuais problemas jurídicos poderiam ser corrigidos no Projeto de Lei", defendeu João Paulo.

Para o presidente da Câmara, a rapidez do governo daria uma demonstração à sociedade de que existe disposição real para a proibição do jogo. "Como está passando muito tempo, fica nesse vai não vai, vai não vai, fica uma situação muito desconfortável para o debate".

Deputado garante rapidez na correção da tabela do IR João Paulo Cunha garantiu que os projetos de correção da tabela do Imposto de Renda tramitarão com rapidez na Casa. Ele não se importou com a declaração do líder do governo na Câmara, deputado Professor Luizinho (PT-SP), alegando que esta matéria só seria votada no fim do ano.

"A Câmara quer votar agora, o presidente Lula disse que também queria. Da combinação da vontade do presidente da Câmara e dos parlamentares deve se definir a votação da tabela do IR. Quem manda no governo é o presidente. Vou trabalhar para votar a matéria", prometeu.

João Paulo chegou a afirmar que assim que a pauta de votações da casa for desobstruída, pedirá urgência para o projeto a ser apresentado pelo deputado Carlito Merss (PT-RS), responsável pela sistematização de todos os projetos sobre o assunto que tramitam na Câmara.

O presidente da Câmara reconheceu que existem divergências de todos os partidos na votação do salário mínimo. Ele lembrou que o governo ficou quase um mês para editar a MP, definindo o valor em R$ 260,00 e deve ter analisado vários cenários. "Os partidos na Câmara e no Senado também vão discutir as bases, mas não vai ser feita nenhuma loucura", garantiu.




Fonte: JB Online

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