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Cultura
Domingo - 02 de Maio de 2004 às 17:53
Por: Nelson Francisco/Raquel Teixei

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Com o objetivo de valorizar e democratizar a cultura regional, os organizadores do 20º Festival de Inverno de Chapada dos Guimarães resgatam o sentido do evento: apresentam ao público, arte, música de qualidade, shows artísticos, atividades e oficinas culturais, concursos temáticos, campanhas educativas, feira de negócios, seminários, esporte, lazer e turismo.

São mais de 400 atividades lúdicas, científicas e de entretenimento que em 2004 surpreenderão pelas mudanças, as quais incluem ainda concertos em igrejas, saraus, rodas de viola, leitura de textos teatrais e luau. O objetivo é transformar o festival num importante pólo de cultura regional.

A idéia de resgate do festival é proporcionar ao público, atividades interativas, dinamizando a cultura local, com a preocupação de além de fortalecer a política cultural, promover ações que busquem a melhoria da qualidade de vida para a população.

Por meio das atividades artísticas, a preocupação da organização do festival é oferecer ao público apresentações com artistas nacionais e regionais, sempre com o objetivo de garantir a valorização das potencialidades locais. Paralelamente ao evento, será realizado um festival temático de música.

Dentro dos objetivos do evento, está a realização de uma exposição retrospectiva dos 19 anos do festival. A intenção é, segundo o secretário de Turismo do Município, Elias Santos, resgatar as ações positivas que aconteceram em outros anos do evento.

Como parte da política de incentivo e valorização do turismo e cultura no município, será implantado em Chapada o primeiro curso de pós-graduação em Turismo, Patrimônio e Meio Ambiente, em uma parceria da prefeitura e Universidade Federal de Mato Grosso.

ORIGEM DO FESTIVAL – O Festival de Inverno de Chapada dos Guimarães foi criado pelo decreto estadual nº 452, em 06 de agosto de 1984. O evento foi idealizado um ano antes, em 1983, pelo artista plástico Bené Fonteles que tinha como proposta congregar as pessoas para a preparação do Milênio – a chamada Era de Aquário. Desde o início, o evento contou com o apoio da UFMT, com a realização de diversas oficinas voltadas à comunidade local.

Inicialmente, o festival era realizado no interior de uma lona de circo armado, onde hoje está localizada a Praça do Festival. Durante os 19 anos de realização, estiveram presentes no festival nomes consagrados da música brasileira, além de revelar inúmeros talentos regionais.

Durante muitas edições, o evento foi perdendo as características originais e deixando de lado o objetivo principal de proporcionar à comunidade valores culturais e preservação das tradições. Comemorando os 20 anos de criação do evento, a proposta da comissão organizadora neste ano, é retomar justamente, essas tradições, fomentando o turismo e a cultura regional e resgatando as raízes do que é hoje, um dos maiores eventos de Mato Grosso, ao lado da Festa Internacional do Pantanal e Festival de Pesca de Cáceres.

MASCOTE – O personagem escolhido para representar o 20º Festival de Inverno foi a “coruja buraqueira”, animal encontrado tanto na zona rural, quanto urbana.




Fonte: Secom - MT

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