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Tradição de Vila Bela atrai centenas de pessoas
Os moradores do município de Vila Bela da Santíssima Trindade realizaram uma festa típica no lançamento do projeto Kanjinjin, ocorrido no dia 30.04.Na oportunidade puderam mostrar aos visitantes um pouco da história e a força dos seus costumes e tradições através de seus pratos típicos, dança ,vestimentas e culinária
No evento, houve apresentações culturais de capoeira e do chamado “Chorado”, ambas originárias na época da escravatura. No caso do Chorado, acontecia quando os negros eram colocados no tronco para serem chicoteados, suas mulheres dançavam de forma sensual para distrair os capitães do mato, na intenção de finalizar com tortura.
Além das apresentações, todos os presentes puderam experimentar muitas delícias locais. Além do Kanjinjin, existem também bebidas como o “leite de onça” e o “esquenta xereca”, feitos à base de côco e de amendoim, respectivamente. Segundo os moradores, as bebidas são afrodisíacas, mas cada uma tem seu gosto e finalidades especiais.
O Kanjinjin é um licor feito com raízes e ervas do Vale do Guaporé, antigamente bebido apenas pelos dançarinos da festa do Congo e de São Benedito. Era uma forma de repor as energias, visto que os dançarinos começavam a dançar às 04 horas da manhã e só paravam por volta de 21 horas, quando ainda tinham que participar dos bailes populares.
A partir de 94, o consumo da bebida se popularizou. Hoje em dia, é consumido cotidianamente pelos vilabelenses como um aperitivo e é servido aos que chegam como uma forma de saudação.
Biscoitos de todas as qualidades, bolos de fubá, de queijo, de arroz, e até alguns sabores que surpreendem o paladar, como o chamado “Massaco”, feito de uma mistura de banana verde, banana madura e torresmo, tudo socado no Pilão,foram apresentados na festa.
Mas a culinária não é o único atrativo de Vila Bela. A cidade é famosa por possuir um dos maiores sítios arqueológicos do país, onde encontram-se as ruínas da época em que o município era a capital do Estado.
Segundo o morador Nazário Frazão de Almeida (47), nascido e criado em Vila Bela, as ruínas causam encantamento pela resistência de sua estrutura. “Com tanta tecnologia, é impressionante o fato das ruínas, de puro barro, resistirem tanto tempo ao sol e à chuva e aos homens”, afirmou o morador. “Há muitas pessoas que ficam arrancando pedaços das ruínas para levar para casa, ou mesmo para se convencer que as estruturas são mesmo só de barro”, disse ele.
No evento, houve apresentações culturais de capoeira e do chamado “Chorado”, ambas originárias na época da escravatura. No caso do Chorado, acontecia quando os negros eram colocados no tronco para serem chicoteados, suas mulheres dançavam de forma sensual para distrair os capitães do mato, na intenção de finalizar com tortura.
Além das apresentações, todos os presentes puderam experimentar muitas delícias locais. Além do Kanjinjin, existem também bebidas como o “leite de onça” e o “esquenta xereca”, feitos à base de côco e de amendoim, respectivamente. Segundo os moradores, as bebidas são afrodisíacas, mas cada uma tem seu gosto e finalidades especiais.
O Kanjinjin é um licor feito com raízes e ervas do Vale do Guaporé, antigamente bebido apenas pelos dançarinos da festa do Congo e de São Benedito. Era uma forma de repor as energias, visto que os dançarinos começavam a dançar às 04 horas da manhã e só paravam por volta de 21 horas, quando ainda tinham que participar dos bailes populares.
A partir de 94, o consumo da bebida se popularizou. Hoje em dia, é consumido cotidianamente pelos vilabelenses como um aperitivo e é servido aos que chegam como uma forma de saudação.
Biscoitos de todas as qualidades, bolos de fubá, de queijo, de arroz, e até alguns sabores que surpreendem o paladar, como o chamado “Massaco”, feito de uma mistura de banana verde, banana madura e torresmo, tudo socado no Pilão,foram apresentados na festa.
Mas a culinária não é o único atrativo de Vila Bela. A cidade é famosa por possuir um dos maiores sítios arqueológicos do país, onde encontram-se as ruínas da época em que o município era a capital do Estado.
Segundo o morador Nazário Frazão de Almeida (47), nascido e criado em Vila Bela, as ruínas causam encantamento pela resistência de sua estrutura. “Com tanta tecnologia, é impressionante o fato das ruínas, de puro barro, resistirem tanto tempo ao sol e à chuva e aos homens”, afirmou o morador. “Há muitas pessoas que ficam arrancando pedaços das ruínas para levar para casa, ou mesmo para se convencer que as estruturas são mesmo só de barro”, disse ele.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/384374/visualizar/
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