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Lideranças políticas vão trancar BR-163
O deputado Dilceu Dal´Bosco (PFL) e o prefeito de Sinop, Nilson Leitão (PSDB) apresentaram hoje ao governador Blairo Maggi (PPS), a proposta de lideranças políticas, empresariais e movimentos da sociedade civil para fechar a BR-163 (Cuiabá-Santarém) nos próximos dias, em protesto pelo asfaltamento da rodovia.
Dilceu disse que a decisão de trancar a rodovia foi definida na carta de agravo, tirada da reunião de anteontem, em Sinop, entre 31 entidades, intitulada “BR-163: Um caso de situação de emergência”.
Em mais um nível de descontentamento com o Governo Federal, Maggi endossou a atitude das lideranças, que precisam da via para abastecer a cidade de produtos cotidianos e para escoar a produção do Médio Norte e Nortão de Mato Grosso. No ano passado, a rodovia também foi bloqueada por falta de condição de uso.
A carta-apelo será enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, à direção do Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre nacional e de Mato Grosso, ao secretário de Infra-Estrutura, Luiz Antônio Pagot e ao governador.
“No domingo e na segunda-feira aconteceram dois acidentes na BR-163 por causa de buracos, em um deles com um caminhão carregado de madeira, na área urbana de Sinop”, relata Dilceu. “O governador e o secretário Pagot têm a impressão que não há mais o que fazer. Eles têm ido a Brasília e a conversa é sempre a mesma. O que o Governo Federal prometeu, não foi cumprido, de asfalta a rodovia”, diz.
Segundo Dilceu, a rodovia estourou com as chuvas de fevereiro e março na região e que nem as operações de tapa-buraco têm gerado trafegabilidade da rodovia. A solução é novo asfaltamento. “De Lucas do Rio Verde até Santa Helena não tem condição de andar na BR-163. Foi feita uma recuperação, de tapa buraco. Mas a BR-163 precisa de restauro completo, a lama asfáltica, se não ela não agüenta”, desabafou Dilceu.
Imobilidade e descaso
O documento redigido pela prefeitura de Sinop, Câmara de Vereadores do município, entidades, associações, clubes de serviços e empresários ressalta a imobilidade e descaso com que o Governo Federal tem dado à rodovia. “A BR-163 é a única veia de mão dupla do Centro-Sul de onde saem produtos que as outras regiões necessitam para gerar emprego e renda e inclusão social. De lá, também originam produtos que a nossa região necessita”, aponta trecho do documento.
Os signatários da carta de agravo “BR-163: Um caso em situação de emergência”, dizem que gostariam de ter reivindicação mais consistentes sobre importância dos transportes no Estado, além do simples asfalto, como o asfaltamento de Guarantã do Norte até Santarém (PA), a continuidade da Ferrovia Senador Vicente Vuolo, da Ferronorte/Brasil Ferrovias e a implementação de hidrovias.
O trecho entre Mato Grosso e o Pará tem uma iniciativa de um consórcio formado à espera da definição de regras pelo Governo Federal para asfaltar a BR-163. Dados iniciais do grupo indicam que o trecho entre as duas cidades requer asfaltamento de 756 Km ao custo de US$ 175 milhões.
Em mais um nível de descontentamento com o Governo Federal, Maggi endossou a atitude das lideranças, que precisam da via para abastecer a cidade de produtos cotidianos e para escoar a produção do Médio Norte e Nortão de Mato Grosso. No ano passado, a rodovia também foi bloqueada por falta de condição de uso.
A carta-apelo será enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, à direção do Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre nacional e de Mato Grosso, ao secretário de Infra-Estrutura, Luiz Antônio Pagot e ao governador.
“No domingo e na segunda-feira aconteceram dois acidentes na BR-163 por causa de buracos, em um deles com um caminhão carregado de madeira, na área urbana de Sinop”, relata Dilceu. “O governador e o secretário Pagot têm a impressão que não há mais o que fazer. Eles têm ido a Brasília e a conversa é sempre a mesma. O que o Governo Federal prometeu, não foi cumprido, de asfalta a rodovia”, diz.
Segundo Dilceu, a rodovia estourou com as chuvas de fevereiro e março na região e que nem as operações de tapa-buraco têm gerado trafegabilidade da rodovia. A solução é novo asfaltamento. “De Lucas do Rio Verde até Santa Helena não tem condição de andar na BR-163. Foi feita uma recuperação, de tapa buraco. Mas a BR-163 precisa de restauro completo, a lama asfáltica, se não ela não agüenta”, desabafou Dilceu.
Imobilidade e descaso
O documento redigido pela prefeitura de Sinop, Câmara de Vereadores do município, entidades, associações, clubes de serviços e empresários ressalta a imobilidade e descaso com que o Governo Federal tem dado à rodovia. “A BR-163 é a única veia de mão dupla do Centro-Sul de onde saem produtos que as outras regiões necessitam para gerar emprego e renda e inclusão social. De lá, também originam produtos que a nossa região necessita”, aponta trecho do documento.
Os signatários da carta de agravo “BR-163: Um caso em situação de emergência”, dizem que gostariam de ter reivindicação mais consistentes sobre importância dos transportes no Estado, além do simples asfalto, como o asfaltamento de Guarantã do Norte até Santarém (PA), a continuidade da Ferrovia Senador Vicente Vuolo, da Ferronorte/Brasil Ferrovias e a implementação de hidrovias.
O trecho entre Mato Grosso e o Pará tem uma iniciativa de um consórcio formado à espera da definição de regras pelo Governo Federal para asfaltar a BR-163. Dados iniciais do grupo indicam que o trecho entre as duas cidades requer asfaltamento de 756 Km ao custo de US$ 175 milhões.
Fonte:
Assessoria/AL
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/384530/visualizar/
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