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Líderes tentam conter atrito na base e liberar pauta da Câmara
Os líderes dos partidos da base aliada tentarão hoje votar parte das medidas provisórias que trancam a pauta da Câmara. Contrariados com a não-liberação de verbas do Orçamento prometidas pelo governo, os aliados avaliam um possível rompimento com a gestão Luiz Inácio Lula da Silva.
Os deputados querem o dinheiro reservado para obras nos Estados, sobretudo por 2004 ser ano de eleições municipais. Obra no município, dizem os políticos, gera votos.
O governo enfrenta problemas em pelo menos três partidos aliados. A situação mais grave é no PP. O líder do partido, deputado Pedro Henry (MT), não participa mais das reuniões da base. Ele criticou a liberação, até agora, de apenas 4% dos recursos das emendas.
"É ridícula a execução orçamentária de 4%. Chegamos no limite, estamos no sinal amarelo piscando, que pode ficar vermelho ou verde", disse Henry, sinalizando que a rebelião pode acabar, desde que o governo libere as emendas.
O PP está ao lado do PSDB e do PFL, partidos da oposição, que obstruem as votações em plenário.
O líder do PTB, José Múcio (PE), disse que as lideranças estão sem "autoridade" para pedir aos deputados que votem com o governo. Por conta disso, ele liberou a bancada, que tem 52 integrantes, para votar como quiser na sessão desta terça.
"Os líderes não têm mais autoridade para pedir votos às bancadas. Os deputados não estão sendo atendidos. O governo prometeu liberar as emendas mas até agora não liberou nada", disse Múcio. Segundo ele, há insatisfação também no PL, partido do vice-presidente, José Alencar.
Os três partidos juntos (PP, PTB e PL) têm 149 deputados. Somados aos 114 da oposição (51 do PSDB e 63 do PFL) são 263 votos, mais da metade do total de 513 deputados da Câmara.
Apesar das dificuldades, o líder do governo na Casa, Professor Luizinho (PT-SP), diz estar confiante na liberação da pauta, nem que a votação se arraste por horas. "Se for preciso, as votações entram pela madrugada adentro", declarou o petista.
Os deputados querem o dinheiro reservado para obras nos Estados, sobretudo por 2004 ser ano de eleições municipais. Obra no município, dizem os políticos, gera votos.
O governo enfrenta problemas em pelo menos três partidos aliados. A situação mais grave é no PP. O líder do partido, deputado Pedro Henry (MT), não participa mais das reuniões da base. Ele criticou a liberação, até agora, de apenas 4% dos recursos das emendas.
"É ridícula a execução orçamentária de 4%. Chegamos no limite, estamos no sinal amarelo piscando, que pode ficar vermelho ou verde", disse Henry, sinalizando que a rebelião pode acabar, desde que o governo libere as emendas.
O PP está ao lado do PSDB e do PFL, partidos da oposição, que obstruem as votações em plenário.
O líder do PTB, José Múcio (PE), disse que as lideranças estão sem "autoridade" para pedir aos deputados que votem com o governo. Por conta disso, ele liberou a bancada, que tem 52 integrantes, para votar como quiser na sessão desta terça.
"Os líderes não têm mais autoridade para pedir votos às bancadas. Os deputados não estão sendo atendidos. O governo prometeu liberar as emendas mas até agora não liberou nada", disse Múcio. Segundo ele, há insatisfação também no PL, partido do vice-presidente, José Alencar.
Os três partidos juntos (PP, PTB e PL) têm 149 deputados. Somados aos 114 da oposição (51 do PSDB e 63 do PFL) são 263 votos, mais da metade do total de 513 deputados da Câmara.
Apesar das dificuldades, o líder do governo na Casa, Professor Luizinho (PT-SP), diz estar confiante na liberação da pauta, nem que a votação se arraste por horas. "Se for preciso, as votações entram pela madrugada adentro", declarou o petista.
Fonte:
Folha Online
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/384700/visualizar/
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