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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Terça - 27 de Abril de 2004 às 12:11
Por: Deisy Boroviec

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O governador Blairo Maggi descerrou, nesta manhã de terça-feira (27.04), a placa de inauguração do MT-Saúde, o primeiro plano de saúde exclusivo para o funcionário público, com 1,5 mil profissionais à disposição em todo Estado. “Quem paga o plano de saúde é o servidor, mas o responsável por ele dar certo é o gestor público”, reconheceu o governador.

O MT-Saúde vai funcionar por meio de um cartão magnético que será entregue junto com um manual de uso e lista de profissionais da Saúde, para o servidor que adquirir o plano. “O nome dos médicos, psicólogos, fonoaudiólogos credenciados estão também à disposição aqui na sede, na avenida Rubens de Mendonça , número 343, ou pelo 0800- 647 77 70, ou pelo nosso site”, informou o coordenador do MT-Saúde, Leonardo Altieri Filho.

O Site do MT-Saúde é o www.matogrossosaude.mt.gov.br, onde há informações sobre o plano de adesão, produtos, rede credenciada, ouvidoria e contato também com o presidente do órgão. “Nosso trabalho é transparente. Não temos medo de denúncias. Aliás, queremos que o usuário que não estiver contente ou que perceba algo errado nos procure, pois só assim poderemos reparar possíveis erros”, enfatizou Maggi.

O servidor que adquirir o plano de saúde até 30 de junho deste ano terá 30 dias de carência para consultas e exames complementares. Para procedimentos ambulatoriais, hospitalares, psicológicos e fonoaudiológicos serão 60 dias e no caso de assistência médica relativa à gravidez serão 90 dias. O tempo de carência será maior para os usuários que aderirem após 30 de junho.

Para assistência médica relativa à gravidez serão 270 dias, no caso de consultas e exames complementares serão 90 dias, e 180 dias para procedimentos ambulatoriais, hospitalares, psicológicos e fonoaudiológicos. No caso de dependentes, filhos e cônjuges, não haverá taxa extra.

As mensalidades para o plano Padrão, que oferece internação em enfermaria e cobertura em casos de alta complexidade, o valor mínimo é de R$ 36 e máximo de R$ 290. No caso do plano Especial, para internação em apartamento, os valores podem variar entre R$ 50,40 e R$ 406. Ou seja, no primeiro corresponde à 5,5% do salário bruto do servidor descontado em folha e o segundo um desconto de 8,5%.

No caso de agregados, ex-conjugê, pai, mãe e menores de 18 anos que estejam sob guarda judicial do titular, há uma taxa que depende da faixa etária. De 0 à 17 anos, por exemplo, é R$ 39,30 para plano Padrão e R$ 47,16 para Especial. Acima de 59 anos, este valor sobe para R$ 273,08 para o plano Padrão e R$ 327,69 para o plano Especial.

Todo usuário terá uma co-participação em procedimentos ambulatoriais: que varia de 0% à 100%. Por exemplo: até duas consultas psiquiátricas por ano, a co-participação é de 0%, de três consultas acima esta porcentagem sobe para 30%. No caso de quimioterapia, hemodiálise, diálise e radioterapia não há limites para uso, sendo 0% de co-participação.

Já no caso de dependência química, incluindo diárias, materiais e medicamentos se houver mais de 30 dias de internação, a partir daí a co-participação será de 100%. “Mas é importante frisar que no caso de urgência/emergência, cirurgias e internações hospitalares, a cobertura é total, sem que haja co-participação em exames realizados durante o período de internação”, disse o presidente do MT-Saúde.

O MT-Saúde foi criado por causa da necessidade de desvincular o tratamento de saúde da previdência, que até então os dois eram feitos pelo extinto Instituto de Previdência do Estado (Ipemat), junto com perícias médicas. “Esta foi uma alternativa que criamos, já que foram registradas práticas de irregularidades administrativas no Ipemat, que provocaram inclusive a instauração de inquérito policial”, disse o presidente do MT-Saúde, Yuri Bastos Jorge.

O MT-Saúde foi criado depois que a Fundação Getúlio Vargas e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da USP realizaram um estudo traçando o perfil sócio-econômico e familiar, além da distribuição geográfica do servidor, com seus dependentes. “Com este estudo em mãos, optamos pela terceirização do plano”, disse Bastos Jorge.

A decisão, segundo Yuri, foi devido à ausência de ‘know how’ para administrar um plano de saúde com tamanha estrutura, que tenha equipamentos caros para exames, profissionais e sistemas de software e hardware. “Nós conseguimos com isso trabalhar com uma máquina enxuta, com apenas 43 servidores”.

“É importante salientar que com a extinção do Ipemat, em 30 de junho de 2003, aprovado pela Assembléia Legislativa, foi criada a Superintendência de Previdência (Suprev), para cuidar da previdência dos servidores e também criada a coordenadoria de Perícias Médicas, ambas vinculadas à Secretaria de Estado de Administração (Sad)”, disse o secretário da Sad, Geraldo de Vitto.




Fonte: Redação Secom - MT

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