Repórter News - reporternews.com.br
Esparadrapo vivo acelera cura de queimaduras
Cientistas britânicos desenvolveram um "esparadrapo vivo", feito das células dos próprios pacientes. Essas ataduras biológicas, que podem acelerar a cura de queimaduras e de ferimentos causados pela diabete, foram lançadas hoje em uma reunião da Associação Britânica de Queimaduras.
De acordo com a professora Sheila MacNeil, da Universidade de Sheffield, o método empregado é simples. "Basta pegar células expandidas em laboratório e devolvê-las para as feridas do paciente", explicou. MacNeil, que desenvolveu as ataduras, chamadas Myskin ("minha pele"), com seu colega Robert Short, disse que elas podem ser aplicadas entre cinco e sete dias depois da retirada das células, que crescem em discos especiais em laboratórios.
Depois que a atadura é aplicada ao ferimento, os discos liberam as células e permitem que novas camadas de pele cresçam nas áreas danificadas. A atadura é removida depois que as células migraram para o ferimento.
A Myskin já foi usada com sucesso em um menino que sofreu um acidente numa fogueira, atingindo pernas e peito. Um rapaz de 28 anos que tinha um problema semelhante e um homem de 80 anos, com queimaduras graves na face e no corpo, também se beneficiaram. A cada ano, a Grã-Bretanha registra cerca de mil casos de queimaduras graves.
As ataduras biológicas também ajudaram na cura de diabéticos que têm úlceras crônicas. Só na Grã-Bretanha, 3 milhões de pessoas sofrem de ferimentos crônicos, e 5 mil diabéticos perdem o pé ou parte dele por causa disso.
Há vários anos os médicos usam células dos pacientes para curar feridas. A Myskin, desenvolvida ao longo de dez anos, leva essa técnica além, por cultivar as células em uma superfície de bandagem e colocá-las diretamente nos ferimentos. "Torna tudo mais simples", disse MacNeil. "Você consegue uma cura muito mais rápida do que teria sem ela", enfatizou.
De acordo com a professora Sheila MacNeil, da Universidade de Sheffield, o método empregado é simples. "Basta pegar células expandidas em laboratório e devolvê-las para as feridas do paciente", explicou. MacNeil, que desenvolveu as ataduras, chamadas Myskin ("minha pele"), com seu colega Robert Short, disse que elas podem ser aplicadas entre cinco e sete dias depois da retirada das células, que crescem em discos especiais em laboratórios.
Depois que a atadura é aplicada ao ferimento, os discos liberam as células e permitem que novas camadas de pele cresçam nas áreas danificadas. A atadura é removida depois que as células migraram para o ferimento.
A Myskin já foi usada com sucesso em um menino que sofreu um acidente numa fogueira, atingindo pernas e peito. Um rapaz de 28 anos que tinha um problema semelhante e um homem de 80 anos, com queimaduras graves na face e no corpo, também se beneficiaram. A cada ano, a Grã-Bretanha registra cerca de mil casos de queimaduras graves.
As ataduras biológicas também ajudaram na cura de diabéticos que têm úlceras crônicas. Só na Grã-Bretanha, 3 milhões de pessoas sofrem de ferimentos crônicos, e 5 mil diabéticos perdem o pé ou parte dele por causa disso.
Há vários anos os médicos usam células dos pacientes para curar feridas. A Myskin, desenvolvida ao longo de dez anos, leva essa técnica além, por cultivar as células em uma superfície de bandagem e colocá-las diretamente nos ferimentos. "Torna tudo mais simples", disse MacNeil. "Você consegue uma cura muito mais rápida do que teria sem ela", enfatizou.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/384786/visualizar/
Comentários