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Novas alternativas de concessão para rodovias
A Assembléia Legislativa, através do deputado José Carlos de Freitas (PFL), realiza nesta terça-feira (27), audiência pública para discutir novas alternativas de concessão à iniciativa privada de investimentos e de melhoria do serviço nas rodovias estaduais e nas BRs 163 e 364 em Mato Grosso. A discussão acontece no Plenário “Milton Figueiredo”, a partir das 14 horas.
Esse tema, segundo o parlamentar, é antigo e já vem sendo debatido há anos pelos governos Estadual e Federal. Porém, nenhuma solução foi tomada de imediato para a recuperação dessas rodovias. “Já foi feito um levantamento sobre os planos de trabalho e entregue ao Governo Federal, no entanto, as obras ainda não foram iniciadas”, disse Freitas.
Para o debate confirmaram presença, o secretário estadual de Transporte, Luis Antônio Pagot, o assessor técnico da Agência Nacional de Transporte Terrestre, Francisco Luiz Baptista da Costa, o coordenador do Dnit em Mato Grosso, Sinésio Oliveira, o representante dos Sindicatos das Empresas de Transporte Rodoviário de Mato Grosso, Éder Augusto Pinheiro, o representante do Fórum Empresarial do Turismo, Leopoldo Nigro e membros da Policia Rodoviária Federal.
Mato Grosso possui 2,5 mil quilômetros de rodovias estaduais pavimentadas, num total de 26,5 mil/km de malha viária pertencentes ao Estado. Em território mato-grossense, apenas 2,2 mil quilômetros de estradas federais são pavimentadas, em um universo de 4 mil km.
Nesse contexto, há décadas, a BR-163 é considerada o “Calcanhar de Aquiles” dos governos federal e estadual mato-grossense. Por essa rodovia são exportadas partes da produção econômica do Estado. Em Mato Grosso, a BR-163 tem 1.700 quilômetros. Desse total, apenas 77 quilômetros não são pavimentados. Trecho compreendido entre Guarantã do Norte e Santarém (município paraense).
O deputado Dilceu Dal Bosco (PFL), um dos representantes da região Norte na Assembléia, foi enfático ao dizer que defende a privatização da BR-163. Para o parlamentar, a concessão da rodovia à iniciativa privada não vai trazer nenhum prejuízo a aqueles que precisam da BR para trafegar. “Sou favorável à privatização dessa rodovia. Os usuários da BR já pagam caro quando precisam trafegar por ela. Quando pagam pelos consertos de pneus, eixos de rodas quebrados e até mesmo, com a própria vida”, disse.
De acordo com o presidente da Associação de Desenvolvimento Regional para a Conclusão da BR-163, Jorge Antônio Baldo, o trânsito de veículos pesados é intenso na região.
Segundo Jorge Baldo, o escoamento da produção agrícola em direção ao Norte do país está comprometido devido às péssimas condições de trafegabilidade. Por lá sai apenas madeira. “Não temos a presença do Estado na região. Não temos balança rodoviária, para medir o peso das cargas que são transportadas na rodovia. É um dos pontos que compromete a conservação da BR”, disse.
Ainda de acordo com Jorge Baldo, a rodovia em boas condições de trafegabilidade vai possibilitar alavancar o desenvolvimento do turismo na região Norte. “A Br-163 é uma solução econômica para o Brasil. Não somente na operacionalização de grãos, mas também na implementação da agroindústria e na geração de emprego e renda”.
A abertura da Br-163 foi feita em 1973 no governo de Emilio Garrastazu Médice. O objetivo do governo federal era possibilitar a integração nacional, ampliando dessa forma as fronteiras econômicas brasileiras rumo à Amazônia.
Esse tema, segundo o parlamentar, é antigo e já vem sendo debatido há anos pelos governos Estadual e Federal. Porém, nenhuma solução foi tomada de imediato para a recuperação dessas rodovias. “Já foi feito um levantamento sobre os planos de trabalho e entregue ao Governo Federal, no entanto, as obras ainda não foram iniciadas”, disse Freitas.
Para o debate confirmaram presença, o secretário estadual de Transporte, Luis Antônio Pagot, o assessor técnico da Agência Nacional de Transporte Terrestre, Francisco Luiz Baptista da Costa, o coordenador do Dnit em Mato Grosso, Sinésio Oliveira, o representante dos Sindicatos das Empresas de Transporte Rodoviário de Mato Grosso, Éder Augusto Pinheiro, o representante do Fórum Empresarial do Turismo, Leopoldo Nigro e membros da Policia Rodoviária Federal.
Mato Grosso possui 2,5 mil quilômetros de rodovias estaduais pavimentadas, num total de 26,5 mil/km de malha viária pertencentes ao Estado. Em território mato-grossense, apenas 2,2 mil quilômetros de estradas federais são pavimentadas, em um universo de 4 mil km.
Nesse contexto, há décadas, a BR-163 é considerada o “Calcanhar de Aquiles” dos governos federal e estadual mato-grossense. Por essa rodovia são exportadas partes da produção econômica do Estado. Em Mato Grosso, a BR-163 tem 1.700 quilômetros. Desse total, apenas 77 quilômetros não são pavimentados. Trecho compreendido entre Guarantã do Norte e Santarém (município paraense).
O deputado Dilceu Dal Bosco (PFL), um dos representantes da região Norte na Assembléia, foi enfático ao dizer que defende a privatização da BR-163. Para o parlamentar, a concessão da rodovia à iniciativa privada não vai trazer nenhum prejuízo a aqueles que precisam da BR para trafegar. “Sou favorável à privatização dessa rodovia. Os usuários da BR já pagam caro quando precisam trafegar por ela. Quando pagam pelos consertos de pneus, eixos de rodas quebrados e até mesmo, com a própria vida”, disse.
De acordo com o presidente da Associação de Desenvolvimento Regional para a Conclusão da BR-163, Jorge Antônio Baldo, o trânsito de veículos pesados é intenso na região.
Segundo Jorge Baldo, o escoamento da produção agrícola em direção ao Norte do país está comprometido devido às péssimas condições de trafegabilidade. Por lá sai apenas madeira. “Não temos a presença do Estado na região. Não temos balança rodoviária, para medir o peso das cargas que são transportadas na rodovia. É um dos pontos que compromete a conservação da BR”, disse.
Ainda de acordo com Jorge Baldo, a rodovia em boas condições de trafegabilidade vai possibilitar alavancar o desenvolvimento do turismo na região Norte. “A Br-163 é uma solução econômica para o Brasil. Não somente na operacionalização de grãos, mas também na implementação da agroindústria e na geração de emprego e renda”.
A abertura da Br-163 foi feita em 1973 no governo de Emilio Garrastazu Médice. O objetivo do governo federal era possibilitar a integração nacional, ampliando dessa forma as fronteiras econômicas brasileiras rumo à Amazônia.
Fonte:
Assessoria/AL
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/384808/visualizar/
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