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Nomeação de Bezerra no INSS esbarra em denúncias
Em 17 de março, o chefe da Casa Civil, José Dirceu, recebeu o ofício 00.074 com o pedido do ministro da Previdência, Amir Lando (PMDB), para análise do currículo do ex-senador Carlos Bezerra. Ele foi indicado pelo PMDB para assumir a presidência do INSS.
Mas a nomeação, programada para sair no Diário Oficial nos próximos dias, pode esbarrar na folha corrida do ex-senador. Bezerra está sendo ou já foi investigado pelos principais órgãos de combate à corrupção: Polícia Federal, Ministério Público e Controladoria Geral da União.
SUDAM
O ex-senador poderá ser surpreendido nos próximos meses pela conclusão de uma investigação, conduzida pela PF em Mato Grosso, sobre uma dinheirama da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) destinada a uma de suas fazendas. O financiamento foi concedido à empresa CAGB, que pertence à família Bezerra.
— Já existem indícios de irregularidades e de que houve desvio de R$ 1,5 milhão da Sudam que deixaram de ser aplicados nas fazendas da CAGB — afirma o procurador da República em Mato Grosso, Pedro Taques.
Outro problema que o ex-senador terá de explicar ao Planalto é a existência do cheque, emitido por ele, número 906.184, do Banco do Brasil, agência 2.636, no valor de R$ 1.161.400, que foi encontrado na VIP Factoring, empresa de João Arcanjo Ribeiro, considerado o chefe do crime organizado em Mato Grosso. Acusado de lavagem de dinheiro, contrabando de armas e agiotagem, Arcanjo está preso no Uruguai.
Mas a nomeação, programada para sair no Diário Oficial nos próximos dias, pode esbarrar na folha corrida do ex-senador. Bezerra está sendo ou já foi investigado pelos principais órgãos de combate à corrupção: Polícia Federal, Ministério Público e Controladoria Geral da União.
SUDAM
O ex-senador poderá ser surpreendido nos próximos meses pela conclusão de uma investigação, conduzida pela PF em Mato Grosso, sobre uma dinheirama da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) destinada a uma de suas fazendas. O financiamento foi concedido à empresa CAGB, que pertence à família Bezerra.
— Já existem indícios de irregularidades e de que houve desvio de R$ 1,5 milhão da Sudam que deixaram de ser aplicados nas fazendas da CAGB — afirma o procurador da República em Mato Grosso, Pedro Taques.
Outro problema que o ex-senador terá de explicar ao Planalto é a existência do cheque, emitido por ele, número 906.184, do Banco do Brasil, agência 2.636, no valor de R$ 1.161.400, que foi encontrado na VIP Factoring, empresa de João Arcanjo Ribeiro, considerado o chefe do crime organizado em Mato Grosso. Acusado de lavagem de dinheiro, contrabando de armas e agiotagem, Arcanjo está preso no Uruguai.
Fonte:
O Globo
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/384934/visualizar/
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