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PSDB perde 42 prefeitos; no poder, PPS já tem 35
O PSDB perdeu 42 prefeitos neste mandato de três anos e quatro meses. Levantamento de A Gazeta revela que dos 54 tucanos que tomaram posse em janeiro de 2001, apenas 12 permanecem filiados à legenda. Enquanto isso, o PPS do governador Blairo Maggi assume o ranking de maior partido no Estado em número de prefeituras (35), após ter elegido 27 - ver quadro acima.
Apesar da agremiação socialista ter ganhado oito chefes de executivo, são o PP, o PL e o PTB, que tentam consolidar em Cuiabá a tríplice aliança como projeto alternativo na corrida pela prefeitura, que mais cresceram. O partido de Pedro Henry registra em seus quadros 21 prefeitos, 19 a mais. Elegeu apenas dois nas urnas de 2000 e hoje está com 21. O PTB, sob comando regional do também deputado Ricarte de Freitas, comanda 16 prefeituras, 11 a mais. Só havia elegido cinco. Sob a presidência do deputado Wellington Fagundes, o PL, que elegeu apenas um prefeito no último pleito (Maia Neto, em Alto Araguaia), agora está com 14.
Em meio ao troca-troca, o PMDB perdeu três prefeituras, caindo de 21 para 18. O PFL também teve o quadro de prefeitos reduzido. Tinha 27 e agora registra 20. Já o PSB e o PT continuam com um prefeito cada - ver quadro à esq. Dos 139 atuais chefes de executivo, apenas Ana Monteiro (ex-PL), que reassumiu pela quarta vez a prefeitura de Tangará da Serra, está desfiliada. PDT e PV não tem, sequer, um prefeito no Estado.
Nas últimas duas décadas, a maioria dos prefeitos mato-grossenses entrou na dança partidária para seguir os passos de cada governador. Foi assim com Carlos Bezerra (87/89), que, com a força do governo, cooptou a maioria dos executivos municipais. Depois, foi a vez do PFL se transformar na maior agremiação partidária do Estado a partir da eleição de Jaime Campos (91/94). O PDT, que em 94 elegeu Dante de Oliveira governador, chegou a ter 24 prefeitos. Com a migração de Dante para o PSDB, o partido de Leonel Brizola perdeu 22 prefeituras.
Nas urnas de 2000, a sigla tucana elegeu 54 prefeitos e, com a força do governo Dante, já no segundo mandato, chegou a 56. Com a derrota de Dante para o Senado e de Antero de Barros para o governo estadual, em 2002, o PSDB começou a sofrer o processo de esvaziamento. Com a debandada, perdeu 42 prefeitos. A maioria migrou para o PPS do governador Maggi.
Duas fases - A cooptação de prefeitos ocorrem de forma mais sistemática a cada dois anos, no período preparatório para o pleito municipal e também com vistas as eleições gerais. Nenhum dos envolvidos no troca-troca partidário admite acordos espúrios ou negociatas. Todos justificam, para tanto, traição de lideranças dos partidos os quais militavam, a necessidade de se aproximar do governo estadual para evitar discriminação na viabilidade de parcerias com seus municípios e preocupação em encontrar caminhos para construir projetos políticos futuros.
A proposta de punir com a perda do mandato quem muda de partido não está mais contida na reforma política. Os principais pontos passaram a ser o financiamento público de campanha, que proíbe a contribuição privada; a votação, nas eleições para deputados e vereadores, em listas partidárias fechadas e não mais em candidatos isolados; e o arrefecimento nas exigências para que os pequenos partidos continuem a ter, a partir de 2006, direito ao tempo de TV e ao dinheiro do fundo partidário.
Esses pontos estão reunidos no relatório do deputado Ronaldo Caiado (PFL-GO), aprovado no ano passado em uma comissão especial e que está pronto para ir à votação no plenário.
Apesar da agremiação socialista ter ganhado oito chefes de executivo, são o PP, o PL e o PTB, que tentam consolidar em Cuiabá a tríplice aliança como projeto alternativo na corrida pela prefeitura, que mais cresceram. O partido de Pedro Henry registra em seus quadros 21 prefeitos, 19 a mais. Elegeu apenas dois nas urnas de 2000 e hoje está com 21. O PTB, sob comando regional do também deputado Ricarte de Freitas, comanda 16 prefeituras, 11 a mais. Só havia elegido cinco. Sob a presidência do deputado Wellington Fagundes, o PL, que elegeu apenas um prefeito no último pleito (Maia Neto, em Alto Araguaia), agora está com 14.
Em meio ao troca-troca, o PMDB perdeu três prefeituras, caindo de 21 para 18. O PFL também teve o quadro de prefeitos reduzido. Tinha 27 e agora registra 20. Já o PSB e o PT continuam com um prefeito cada - ver quadro à esq. Dos 139 atuais chefes de executivo, apenas Ana Monteiro (ex-PL), que reassumiu pela quarta vez a prefeitura de Tangará da Serra, está desfiliada. PDT e PV não tem, sequer, um prefeito no Estado.
Nas últimas duas décadas, a maioria dos prefeitos mato-grossenses entrou na dança partidária para seguir os passos de cada governador. Foi assim com Carlos Bezerra (87/89), que, com a força do governo, cooptou a maioria dos executivos municipais. Depois, foi a vez do PFL se transformar na maior agremiação partidária do Estado a partir da eleição de Jaime Campos (91/94). O PDT, que em 94 elegeu Dante de Oliveira governador, chegou a ter 24 prefeitos. Com a migração de Dante para o PSDB, o partido de Leonel Brizola perdeu 22 prefeituras.
Nas urnas de 2000, a sigla tucana elegeu 54 prefeitos e, com a força do governo Dante, já no segundo mandato, chegou a 56. Com a derrota de Dante para o Senado e de Antero de Barros para o governo estadual, em 2002, o PSDB começou a sofrer o processo de esvaziamento. Com a debandada, perdeu 42 prefeitos. A maioria migrou para o PPS do governador Maggi.
Duas fases - A cooptação de prefeitos ocorrem de forma mais sistemática a cada dois anos, no período preparatório para o pleito municipal e também com vistas as eleições gerais. Nenhum dos envolvidos no troca-troca partidário admite acordos espúrios ou negociatas. Todos justificam, para tanto, traição de lideranças dos partidos os quais militavam, a necessidade de se aproximar do governo estadual para evitar discriminação na viabilidade de parcerias com seus municípios e preocupação em encontrar caminhos para construir projetos políticos futuros.
A proposta de punir com a perda do mandato quem muda de partido não está mais contida na reforma política. Os principais pontos passaram a ser o financiamento público de campanha, que proíbe a contribuição privada; a votação, nas eleições para deputados e vereadores, em listas partidárias fechadas e não mais em candidatos isolados; e o arrefecimento nas exigências para que os pequenos partidos continuem a ter, a partir de 2006, direito ao tempo de TV e ao dinheiro do fundo partidário.
Esses pontos estão reunidos no relatório do deputado Ronaldo Caiado (PFL-GO), aprovado no ano passado em uma comissão especial e que está pronto para ir à votação no plenário.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/384983/visualizar/
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