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Exposição apresenta cartografia histórica e cultura indígena em Cáceres
A Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) realiza em Cáceres, desde a última terça-feira (20.04), a Iª Exposição de Cartografia Histórica e Cultura Indígena. Promovida por meio do Núcleo de Documentação Histórica e Oral da Instituição (Nudheo), em conjunto com o Núcleo de Assuntos Indígenas (NAI) e o Instituto de Ciências Sociais e Aplicadas (ICSA), a exposição reúne até o dia 23.04, na sede da Secretaria de Meio Ambiente e Turismo, Sematur, artefatos indígenas e 50 mapas do Brasil produzidos nos séculos XVI, XVII e XVIII pelos europeus.
Na tarde de quarta-feira (21.04), os organizadores da exposição promoveram uma mesa redonda reunindo professores de geografia, história, sociologia, matemática e de outras áreas do conhecimento, para discutir de forma interdisciplinar, o Ensino de História e o Uso de Fontes Documentais.
Segundo a coordenadora do Núcleo, Maria do Socorro Araújo, a proposta é que a exposição seja levada a todos os municípios do estado oportunizando aos mato-grossenses a ampliação do conhecimento sobre sua história.
"A nossa motivação se deve a condição de olhar a história, e compreendê-la de vários pontos. Ao idealizarmos essa exposição, trabalhamos na perspectiva de que a sociedade como um todo possa compreender que a história é uma construção social de um tempo", afirma Socorro, exemplificando: "Ao avaliarmos esses mapas, podemos entender que nós, do continente americano, somos a construção daquilo que a Europa viu, entendeu e estabeleceu como verdade”.
Para o professor Célio Marcos do Núcleo de Assuntos Indígenas, a exposição oportuniza a construção de um olhar mais desmistificado sobre a cultura indígena proporcionando o acesso a história e origem de povos como o Rikbakta, Karajá, Tapirapé e Xavante.
“A cultura indígena, apesar de sua diferenciação, não deve ser analisada a partir de uma ótica etnocêntrica, como melhor ou pior, nem de forma idealizada e essa exposição é um instrumento para esse despertar”, aponta Célio.
A exposição contou, nos primeiros dias de visitação, com a presença de autoridades e representações acadêmicas e políticas, alunos do ensino fundamental e médio do município e comunidade em geral.
Na tarde de quarta-feira (21.04), os organizadores da exposição promoveram uma mesa redonda reunindo professores de geografia, história, sociologia, matemática e de outras áreas do conhecimento, para discutir de forma interdisciplinar, o Ensino de História e o Uso de Fontes Documentais.
Segundo a coordenadora do Núcleo, Maria do Socorro Araújo, a proposta é que a exposição seja levada a todos os municípios do estado oportunizando aos mato-grossenses a ampliação do conhecimento sobre sua história.
"A nossa motivação se deve a condição de olhar a história, e compreendê-la de vários pontos. Ao idealizarmos essa exposição, trabalhamos na perspectiva de que a sociedade como um todo possa compreender que a história é uma construção social de um tempo", afirma Socorro, exemplificando: "Ao avaliarmos esses mapas, podemos entender que nós, do continente americano, somos a construção daquilo que a Europa viu, entendeu e estabeleceu como verdade”.
Para o professor Célio Marcos do Núcleo de Assuntos Indígenas, a exposição oportuniza a construção de um olhar mais desmistificado sobre a cultura indígena proporcionando o acesso a história e origem de povos como o Rikbakta, Karajá, Tapirapé e Xavante.
“A cultura indígena, apesar de sua diferenciação, não deve ser analisada a partir de uma ótica etnocêntrica, como melhor ou pior, nem de forma idealizada e essa exposição é um instrumento para esse despertar”, aponta Célio.
A exposição contou, nos primeiros dias de visitação, com a presença de autoridades e representações acadêmicas e políticas, alunos do ensino fundamental e médio do município e comunidade em geral.
Fonte:
Redação/Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/385170/visualizar/
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