Pilotos admitem que tetracampeões aliviaram

Os pilotos de F-1 que participaram do jogo beneficente contra os brasileiros tetracampeões do mundo em 94, falaram sobre a experiência. A partida foi realizada nesta quarta, na cidade de Forli, próxima a Imola, e teve toda a renda (US$ 66 mil) destinada à Fundação Ayrton Senna. O jogo terminou empatado por 5 a 5, depois que os brasileiros, que contaram com Dunga, Careca Viola e Leonardo, entre outros tetracampeões, terminarem vencendo por 5 a 1 no primeiro tempo. Na segunda etapa, eles se misturaram nos dois times. O alemão Michael Schumacher, conhecido por adorar jogar futebol, foi quem puxou as entrevistas: "Ficou bastante óbvio após os primeiros minutos que estávamos com sérios problemas. Disse para o Fernando (Alonso), que gosta de atacar, que devíamos era nos defender. Ninguém gosta de só se defender, mas não havia outra coisa a fazer!", disse o hexacampeão, que marcou dois gols.

O italiano Jarno Trulli, da Renault, foi outro a se impressionar com a categoria dos brasileiros. "Foi um pouco embaraçoso em determinada altura da partida. Eu sempre achei que tinha um bom condicionamento físico, mas... Eles fazem coisas que nós nunca seríamos capazes de conseguir. Se eles quisessem, nós nunca sequer conseguiríamos tocar na bola", disse o impressionado Trulli.

Felipe Massa, da Sauber, reagiu de forma mais bem-humorada. "Foi divertido, porque quando eu era pequeno, pensava se poderia ser jogador de futebol um dia. Agora tenho a resposta", disse Massa.