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Brasil participa da procura por vida extraterrestre
Brasília - As pesquisas para a busca de vida fora da Terra, desenvolvidas pelo Projeto Corot, têm a participação do Brasil. Entre as instituições que integram o projeto estão as agências espaciais Européia (Esa) e norte-a mericana Nasa. Segundo o astrofísico Carlos Alexandre Wuensche, que chefia a Divisão de Astrofísica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), prevê-se a instalação, no país, de uma antena para recepção dos dados do satélite Corot, que está em fase de construção
A missão do satélite compreende o estudo de estruturas estelares e a busca de planetas - uma das vertentes na pesquisa de vida extraterrestre -, ao lado da procura de biotraçadores, ou seja, vestígios de microorganismos semelhantes aos encontrados aqui, informa a Agência Brasil. A técnica utilizada pelo artefato será uma espécie de fotometria, que mede a variação da luz das estrelas durante longos períodos de tempo.
Segundo Wuensche, em palestra ontem pelo Ciclo Quintas Espaciais, da Agência Espacial Brasileira (AEB), a existência de seres vivos em outros astros depende, entre outros fatores, de sua localização na galáxia. Se a estrela hospedeira do planeta encontra-se próxima ao centro da galáxia, sujeita-se a diversas perturbações que podem destrui-la. Ao contrário, se localiza-se perto das extremidades, dificulta-se a formação de um planeta semelhante à Terra.
Embora até o momento não tenham sido descobertas evidências de outros organismos nos 105 sistemas e 120 planetas já detectados, o astrofísico acredita que os instrumentos existentes hoje permitem tentar responder aos questionamentos sobre a presença de outros habitantes no universo.
A Equação de Drake, que estima essa probabilidade, enumera uma cadeia de oito eventos: a taxa de formação de estrelas semelhantes ao Sol, a fração de estrelas com planetas, o número de planetas por sistema, a quantidade deles que desenvolve vida, em quais surge vida inteligente, quantos desses se comunicam, qual o tempo até a criação de tecnologia, e até mesmo o tempo de vida de uma civilização.
"Temos certeza só dos valores das duas primeiras variáveis. Todos os outros são especulações, o que demonstra o quanto ainda temos a descobrir sobre o universo", lembra Wuensche.
Se por um lado estudam-se os planetas extra-solares, por outro, as pesquisas avançam na direção do vizinho Marte, que já fez parte da zona considerada habitável do sistema solar e, consequentemente, pode ter registrado vida no passado. Wuensche explica q ue, no entanto, as condições atuais do planeta vermelho são impeditivas à presença de microorganismos. "A ausência de atmosfera permite que a radiação UV, letal à vida, atinja todo o planeta, e impeça a existência de água na superfície", analisa, o que confere à Terra, por enquanto, a peculiaridade da vida em meio às distâncias em ano luz.
A missão do satélite compreende o estudo de estruturas estelares e a busca de planetas - uma das vertentes na pesquisa de vida extraterrestre -, ao lado da procura de biotraçadores, ou seja, vestígios de microorganismos semelhantes aos encontrados aqui, informa a Agência Brasil. A técnica utilizada pelo artefato será uma espécie de fotometria, que mede a variação da luz das estrelas durante longos períodos de tempo.
Segundo Wuensche, em palestra ontem pelo Ciclo Quintas Espaciais, da Agência Espacial Brasileira (AEB), a existência de seres vivos em outros astros depende, entre outros fatores, de sua localização na galáxia. Se a estrela hospedeira do planeta encontra-se próxima ao centro da galáxia, sujeita-se a diversas perturbações que podem destrui-la. Ao contrário, se localiza-se perto das extremidades, dificulta-se a formação de um planeta semelhante à Terra.
Embora até o momento não tenham sido descobertas evidências de outros organismos nos 105 sistemas e 120 planetas já detectados, o astrofísico acredita que os instrumentos existentes hoje permitem tentar responder aos questionamentos sobre a presença de outros habitantes no universo.
A Equação de Drake, que estima essa probabilidade, enumera uma cadeia de oito eventos: a taxa de formação de estrelas semelhantes ao Sol, a fração de estrelas com planetas, o número de planetas por sistema, a quantidade deles que desenvolve vida, em quais surge vida inteligente, quantos desses se comunicam, qual o tempo até a criação de tecnologia, e até mesmo o tempo de vida de uma civilização.
"Temos certeza só dos valores das duas primeiras variáveis. Todos os outros são especulações, o que demonstra o quanto ainda temos a descobrir sobre o universo", lembra Wuensche.
Se por um lado estudam-se os planetas extra-solares, por outro, as pesquisas avançam na direção do vizinho Marte, que já fez parte da zona considerada habitável do sistema solar e, consequentemente, pode ter registrado vida no passado. Wuensche explica q ue, no entanto, as condições atuais do planeta vermelho são impeditivas à presença de microorganismos. "A ausência de atmosfera permite que a radiação UV, letal à vida, atinja todo o planeta, e impeça a existência de água na superfície", analisa, o que confere à Terra, por enquanto, a peculiaridade da vida em meio às distâncias em ano luz.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/385666/visualizar/
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