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Living Colour ressurge após 10 anos e faz show em SP
São Paulo - Em 1995, o guitarrista Vernon Reid falou à revista Performance sobre o que o fez dissolver a banda Living Colour, reunida dez anos antes. "Eu não estava mais me divertindo. A mágica já não estava ali há um bom tempo. Tomei minha decisão de noite. Tenho lutado contra isso, atormentando minha alma durante quase um ano. Ao mesmo tempo que o senso de unidade e propósito do Living Colour estava se tornando fraco e difuso, eu estava encontrando mais e mais satisfação criativa nos meus projetos-solo. Finalmente, tornou-se óbvio que eu tinha de largar a banda."
Esqueça tudo isso. Outros dez anos depois, eis o Living Colour de volta, com seu hard-funk, seu rock suingado e o fraseado típico da música black americana, a despeito daquele adeus drástico de Reid. E volta exatamente como era quando foi criado: com Vernon Reid (guitarra), Corey Glover (vocais), Doug Wimbish (baixo) e Will Calhoun (bateria), para shows em São Paulo hoje e amanhã, mostrando o show que apresenta seu disco do retorno, Collideoscope (lançado nos Estados Unidos em outubro, pela Sanctuary Records; e no Brasil, este mês, pela Century Media).
"É um disco sobre medos. Há um monte de tipos de medo descritos nas canções escolhidas. Vivemos com medo: da guerra, da morte, de terremoto, de incêndios, de afogamento. O medo, para mim, representa a vontade de viver. É por isso que escolhemos as duas covers que estão no disco, Tomorrow Never Knows, dos Beatles, e Back in Black, do AC/DC. Ambas tratam desse espírito comum, que norteia o disco", disse Vernon Reid.
Uma das principais atividades do reformado Living Colour foi uma participação no disco Falange Canibal, de Lenine, há três anos. Mas isso não implica numa jam obrigatória na turnê brasileira do grupo. "Não fizemos planos quanto a isso. Foi muito legal tocar com ele, é um grande cantor. Mas você deve levar em conta também que temos trabalhos com outros brasileiros, como Romero Lubambo e Arto Lindsay. Nem por isso há um compromisso de tocarmos juntos." No CD, há uma canção sobre o 11 de setembro, Flying. E Reid classifica como "um desastre" a política externa norte-americana da atualidade. "Por causa de um único homem, milhares estão morrendo", ele disse, referindo-se ao presidente George W. Bush.
Esqueça tudo isso. Outros dez anos depois, eis o Living Colour de volta, com seu hard-funk, seu rock suingado e o fraseado típico da música black americana, a despeito daquele adeus drástico de Reid. E volta exatamente como era quando foi criado: com Vernon Reid (guitarra), Corey Glover (vocais), Doug Wimbish (baixo) e Will Calhoun (bateria), para shows em São Paulo hoje e amanhã, mostrando o show que apresenta seu disco do retorno, Collideoscope (lançado nos Estados Unidos em outubro, pela Sanctuary Records; e no Brasil, este mês, pela Century Media).
"É um disco sobre medos. Há um monte de tipos de medo descritos nas canções escolhidas. Vivemos com medo: da guerra, da morte, de terremoto, de incêndios, de afogamento. O medo, para mim, representa a vontade de viver. É por isso que escolhemos as duas covers que estão no disco, Tomorrow Never Knows, dos Beatles, e Back in Black, do AC/DC. Ambas tratam desse espírito comum, que norteia o disco", disse Vernon Reid.
Uma das principais atividades do reformado Living Colour foi uma participação no disco Falange Canibal, de Lenine, há três anos. Mas isso não implica numa jam obrigatória na turnê brasileira do grupo. "Não fizemos planos quanto a isso. Foi muito legal tocar com ele, é um grande cantor. Mas você deve levar em conta também que temos trabalhos com outros brasileiros, como Romero Lubambo e Arto Lindsay. Nem por isso há um compromisso de tocarmos juntos." No CD, há uma canção sobre o 11 de setembro, Flying. E Reid classifica como "um desastre" a política externa norte-americana da atualidade. "Por causa de um único homem, milhares estão morrendo", ele disse, referindo-se ao presidente George W. Bush.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/385681/visualizar/
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