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Prefeito de Borborema veta aumento de seu próprio salário
Bauru, SP - O prefeito de Borborema, José Carlos Biasoto (PMDB) vetou ontem o projeto de lei aprovado pela Câmara de Vereadores, que eleva em 63%, em relação aos atuais, os salários do prefeito, vice-prefeito e vereadores que tomarão no dia 1º de janeiro. "Eu não teria como olhar para a cara do funcionário municipal, que ganha R$ 300 mensais e não recebeu aumentos" - disse hoje, justificando a medida.
Biasoto lembra que o reajustes estabeleceria uma elevação de gastos de R$ 480 mil para o próximo quatriênio, num município que não consegue trocar peruas escolares sucateadas e nem atender conforme o necessário as necessidades de saúde da população.
O projeto aprovado pelos vereadores - que causou grande polêmica na cidade - estabelece que o salário do prefeito passe de R$ 4,2 mil para R$ 6,5 mil; o do vice de R$ 2 mil para R$ 3 mil e o dos vereadores de R$ 980 para R$ 1,6 mil. Com 11,7 mil habitantes, o município tem orçamento anual de R$ 11 milhões que Biasotto - hoje no terceiro mandato de prefeito e anunciando que não concorrerá à reeleição, embora nada o impeça - acha insuficientes para sustentar o aumento dos salários do agentes públicos.
O veto foi enviado ontem à Câmara que poderá aceitá-lo, voltando atrás nos reajustes, ou rejeitá-lo. Nesse caso os vereadores assumiriam a responsabilidade e o provável desgaste político, e o presidente da Câmara seria obrigado a colocar a lei em vigor.
Biasoto lembra que o reajustes estabeleceria uma elevação de gastos de R$ 480 mil para o próximo quatriênio, num município que não consegue trocar peruas escolares sucateadas e nem atender conforme o necessário as necessidades de saúde da população.
O projeto aprovado pelos vereadores - que causou grande polêmica na cidade - estabelece que o salário do prefeito passe de R$ 4,2 mil para R$ 6,5 mil; o do vice de R$ 2 mil para R$ 3 mil e o dos vereadores de R$ 980 para R$ 1,6 mil. Com 11,7 mil habitantes, o município tem orçamento anual de R$ 11 milhões que Biasotto - hoje no terceiro mandato de prefeito e anunciando que não concorrerá à reeleição, embora nada o impeça - acha insuficientes para sustentar o aumento dos salários do agentes públicos.
O veto foi enviado ontem à Câmara que poderá aceitá-lo, voltando atrás nos reajustes, ou rejeitá-lo. Nesse caso os vereadores assumiriam a responsabilidade e o provável desgaste político, e o presidente da Câmara seria obrigado a colocar a lei em vigor.
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/385859/visualizar/
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