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Bird tem pacote ambiental US$ 1 bi para Brasil
Genebra - O Banco Mundial (Bird) negocia com o governo brasileiro o maior projeto já idealizado na história da instituição no setor ambiental. Ainda na dependência de aprovação final pelo banco, o projeto prevê financiamento de até US$ 1 bilhão para que o governo fortaleça políticas de desenvolvimento sustentável na área de turismo, no campo social ou em investimentos em energia.
Caso o projeto seja aprovado, as verbas serão liberadas durante os próximos quatro anos. A primeira parcela, de US$ 300 milhões, pode sair neste ano. O dinheiro iria para o Ministério da Fazenda, que então o repassaria às demais pastas.
Para que isso ocorra, porém, governo terá de aceitar o estabelecimento de metas ambientais para seus projetos nos diversos setores. "A gestão ambiental deixaria de ser uma questão de um setor para ser uma política de governo", afirma Luiz Gabriel Azevedo, especialista do Banco Mundial.
Negociação
Segundo Azevedo, as negociações sobre as metas devem ser concluídas nos próximos dois meses, o que abriria a possibilidade para que a cúpula do Bird aprovasse o financiamento em junho.
A primeira parcela do empréstimo seria para intensificar o debate sobre a gestão ambiental no País e garantir que as reformas iniciadas nos últimos governos na preservação e no uso sustentável de recursos sejam mantidas e aprofundadas pela administração Lula.
O dinheiro iria, ainda, para programas e políticas de curto prazo que possam criar uma base para que os objetivos de longo prazo sejam atendidos nos próximos anos.
Três etapas
Na primeira etapa está previsto o fortalecimento da capacidade técnica do Ministério do Meio Ambiente e maior eficiência do Sistema de Gerenciamento Ambiental. Programas de assistência técnica e a formulação de estudos também estão sendo avaliados.
Já a segunda parcela do empréstimo o Bird seria para promover reformas nas instituições para que incluam temas ambientais na agenda, além de incentivar eventuais mudanças legislativas que sejam necessárias para que a gestão ambiental esteja no centro de projetos de desenvolvimento no País.
A terceira e última etapa do programa serviria para consolidar as reformas feitas no Brasil.
Escolha estratégica
Segundo o Bird, a escolha do Brasil como destino das verbas foi "estratégica". Até hoje, só o México e a Bulgária tiveram programas parecidos e, mesmo assim, com verbas menores.
O interesse do Bird pelo Brasil se explica por sua situação única: o grande potencial de biodiversidade e de recursos hídricos do território nacional convive com a necessidade de atrair investimentos de peso em áreas que, se não forem observadas com cuidado, podem causar importante impacto ambiental no futuro.
Caso o projeto seja aprovado, as verbas serão liberadas durante os próximos quatro anos. A primeira parcela, de US$ 300 milhões, pode sair neste ano. O dinheiro iria para o Ministério da Fazenda, que então o repassaria às demais pastas.
Para que isso ocorra, porém, governo terá de aceitar o estabelecimento de metas ambientais para seus projetos nos diversos setores. "A gestão ambiental deixaria de ser uma questão de um setor para ser uma política de governo", afirma Luiz Gabriel Azevedo, especialista do Banco Mundial.
Negociação
Segundo Azevedo, as negociações sobre as metas devem ser concluídas nos próximos dois meses, o que abriria a possibilidade para que a cúpula do Bird aprovasse o financiamento em junho.
A primeira parcela do empréstimo seria para intensificar o debate sobre a gestão ambiental no País e garantir que as reformas iniciadas nos últimos governos na preservação e no uso sustentável de recursos sejam mantidas e aprofundadas pela administração Lula.
O dinheiro iria, ainda, para programas e políticas de curto prazo que possam criar uma base para que os objetivos de longo prazo sejam atendidos nos próximos anos.
Três etapas
Na primeira etapa está previsto o fortalecimento da capacidade técnica do Ministério do Meio Ambiente e maior eficiência do Sistema de Gerenciamento Ambiental. Programas de assistência técnica e a formulação de estudos também estão sendo avaliados.
Já a segunda parcela do empréstimo o Bird seria para promover reformas nas instituições para que incluam temas ambientais na agenda, além de incentivar eventuais mudanças legislativas que sejam necessárias para que a gestão ambiental esteja no centro de projetos de desenvolvimento no País.
A terceira e última etapa do programa serviria para consolidar as reformas feitas no Brasil.
Escolha estratégica
Segundo o Bird, a escolha do Brasil como destino das verbas foi "estratégica". Até hoje, só o México e a Bulgária tiveram programas parecidos e, mesmo assim, com verbas menores.
O interesse do Bird pelo Brasil se explica por sua situação única: o grande potencial de biodiversidade e de recursos hídricos do território nacional convive com a necessidade de atrair investimentos de peso em áreas que, se não forem observadas com cuidado, podem causar importante impacto ambiental no futuro.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/386257/visualizar/
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