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Expedição tentará controlar síndrome que mata indígenas
Brasília - Uma síndrome está deixando um rastro de mortes no Vale do Javari, extremo oeste do Amazonas. Pelo menos 20 índios marubos morreram em conseqüência de uma infecção, possivelmente provocada por vírus causadores das hepatites B e Delta. A doença ameaça matises, canamaris e corubos.
Uma expedição de médicos e indigenistas partiu neste domingo em dois barcos de Tabatinga, na fronteira com o Peru e a Colômbia, rumo ao território indígena, para identificar os doentes e tentar conter a doença.
Segundo relatórios da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e da Fundação Nacional do Índio (Funai), há registros da doença na área desde 2001. Mas, nos últimos meses, o problema se espalhou na região. A maior preocupação do indigenista Sydney Possuelo, chefe da expedição, é que a doença atinja tribos isoladas.
A expedição vai navegar cerca de 1.200 km pelos rios Solimões, Javali, Itaquaí e Ituí. Um barco motorizado foi transformado em laboratório de análises clínicas, com equipamentos de ultra-sonografia e radiologia digital. Outra embarcação servirá de alojamento para os indigenistas e os quatro médicos que participarão do trabalho.
“Como a região é muito afastada e sem recursos, vamos enviar exames por satélite para análises em Florianópolis”, diz o médico Sérgio Brincas, responsável clínico da expedição. Mais de mil índios devem ser examinados pelos profissionais.
Com 8,5 milhões de hectares, o território indígena do Vale do Javari é do tamanho de Portugal. Lá vive a maioria das tribos isoladas do Brasil.
Uma expedição de médicos e indigenistas partiu neste domingo em dois barcos de Tabatinga, na fronteira com o Peru e a Colômbia, rumo ao território indígena, para identificar os doentes e tentar conter a doença.
Segundo relatórios da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e da Fundação Nacional do Índio (Funai), há registros da doença na área desde 2001. Mas, nos últimos meses, o problema se espalhou na região. A maior preocupação do indigenista Sydney Possuelo, chefe da expedição, é que a doença atinja tribos isoladas.
A expedição vai navegar cerca de 1.200 km pelos rios Solimões, Javali, Itaquaí e Ituí. Um barco motorizado foi transformado em laboratório de análises clínicas, com equipamentos de ultra-sonografia e radiologia digital. Outra embarcação servirá de alojamento para os indigenistas e os quatro médicos que participarão do trabalho.
“Como a região é muito afastada e sem recursos, vamos enviar exames por satélite para análises em Florianópolis”, diz o médico Sérgio Brincas, responsável clínico da expedição. Mais de mil índios devem ser examinados pelos profissionais.
Com 8,5 milhões de hectares, o território indígena do Vale do Javari é do tamanho de Portugal. Lá vive a maioria das tribos isoladas do Brasil.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/386295/visualizar/
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