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Comprar é como Sexo
Há tempos que o hábito de consumo dos Mato-grossenses está se transformando e seguindo, feliz ou infelizmente, o padrão hedonista (modo de vida onde o prazer se sobrepõem aos outros valores).
Neste ano, teremos a inauguração de mais um templo máximo do consumo hedonista na capital, o Pantanal Shopping, além da ampliação e reforma do Shopping Três Américas. Até mesmo a terra dos Guanás (Várzea Grande) ganhará seu primeiro Shopping Center, que será construído até o final de 2005 numa área próxima ao aeroporto.
O padrão de compra do Mato-grossense segue a tendência brasileira de valorizar cada vez mais a qualidade de vida, o lazer, a saúde, a beleza e a educação. Segundo um especialista americano (não poderia ser de outra nacionalidade, é claro!), comprar é como sexo: todo mundo faz; alguns vangloriam de como fazem, outros guardam isso como segredo.
Sua comparação resume-se em: por mais conscientes que as pessoas se julguem, tentem ou aparentem ser, consumir é inevitável na sociedade do século XXI. Recentes pesquisas de mercado revelaram que há uma tendência, principalmente na classe média alta, de escolher seus produtos e serviços buscando o que está por trás dele, observando o padrão ambiental, ético e social das empresas que o produzem.
O sonho de consumo de meus pais no início da década de 70 era possuir uma TV preto e branco. Hoje, a maioria das famílias sonha em ter um Home Theater completo, com tela plana, de plasma, digital, de não sei quantas polegadas.
A cada dia que passa, ganha espaço o desejo de uma educação que garanta prosperidade e o de desfrutar as “coisas boas da vida”. Consumir tudo que esteja relacionado ao prazer e ao bem-estar: a beleza e o conforto da casa, a boa comida; cuidados com a aparência e o bem estar pessoal como massagens, Spas, estética corporal e facial, etc.
É uma conseqüência natural a evolução das necessidades básicas do ser humano. Depois da casa própria (alguns nem se preocupam com isso), do carro, eletrodomésticos e eletrônicos de última geração, partem para o consumo de bens e serviços que satisfaçam outras necessidades, como reconhecimento social, status e poder.
Uma pesquisa do Programa do Futuro da Fundação Instituto de Administração da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo-USP, aponta as principais tendências de consumo no Brasil nos próximos anos: • Aumentará o consumo de produtos e serviços entre pessoas com mais de 55 anos.
• Através da tecnologia, tende a ocorrer uma segmentação individualizada de produtos e serviços direcionada às necessidades de uma única pessoa e não de grupos. • Os jovens viverão por mais tempo na casa dos pais, para estudar cada vez mais.
• Os gastos em lazer e cuidados pessoais tende a crescer, principalmente com o aumento da longevidade e a satisfação das necessidades básicas (moradia, saúde e alimentação).
• A crescente demanda por mão de obra qualificada e a competitividade, fará crescer cada vez mais os gastos com educação.
• Entretenimento, turismo e construção civil estarão voltados para um consumo mais individualizado (pessoas solitárias) e de mais alto padrão.
• Crescerá o consumo de alimentos naturais, menos industrializados, como os orgânicos e fáceis de serem preparados.
Acredito que hábitos tradicionais de nossa cultura, como tomar guaraná ralado, pescar no rio Cuiabá, “chupá” caju e comer banana, serão incorporados no dia-a-dia de todos nós “pau-rodados” e Mato-grossenses.
*João Carlos Caldeira Empresário, jornalista, pós-graduado em administração de turismo, hotelaria e lazer. E-mail: joaocmc@terra.com.br
O padrão de compra do Mato-grossense segue a tendência brasileira de valorizar cada vez mais a qualidade de vida, o lazer, a saúde, a beleza e a educação. Segundo um especialista americano (não poderia ser de outra nacionalidade, é claro!), comprar é como sexo: todo mundo faz; alguns vangloriam de como fazem, outros guardam isso como segredo.
Sua comparação resume-se em: por mais conscientes que as pessoas se julguem, tentem ou aparentem ser, consumir é inevitável na sociedade do século XXI. Recentes pesquisas de mercado revelaram que há uma tendência, principalmente na classe média alta, de escolher seus produtos e serviços buscando o que está por trás dele, observando o padrão ambiental, ético e social das empresas que o produzem.
O sonho de consumo de meus pais no início da década de 70 era possuir uma TV preto e branco. Hoje, a maioria das famílias sonha em ter um Home Theater completo, com tela plana, de plasma, digital, de não sei quantas polegadas.
A cada dia que passa, ganha espaço o desejo de uma educação que garanta prosperidade e o de desfrutar as “coisas boas da vida”. Consumir tudo que esteja relacionado ao prazer e ao bem-estar: a beleza e o conforto da casa, a boa comida; cuidados com a aparência e o bem estar pessoal como massagens, Spas, estética corporal e facial, etc.
É uma conseqüência natural a evolução das necessidades básicas do ser humano. Depois da casa própria (alguns nem se preocupam com isso), do carro, eletrodomésticos e eletrônicos de última geração, partem para o consumo de bens e serviços que satisfaçam outras necessidades, como reconhecimento social, status e poder.
Uma pesquisa do Programa do Futuro da Fundação Instituto de Administração da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo-USP, aponta as principais tendências de consumo no Brasil nos próximos anos: • Aumentará o consumo de produtos e serviços entre pessoas com mais de 55 anos.
• Através da tecnologia, tende a ocorrer uma segmentação individualizada de produtos e serviços direcionada às necessidades de uma única pessoa e não de grupos. • Os jovens viverão por mais tempo na casa dos pais, para estudar cada vez mais.
• Os gastos em lazer e cuidados pessoais tende a crescer, principalmente com o aumento da longevidade e a satisfação das necessidades básicas (moradia, saúde e alimentação).
• A crescente demanda por mão de obra qualificada e a competitividade, fará crescer cada vez mais os gastos com educação.
• Entretenimento, turismo e construção civil estarão voltados para um consumo mais individualizado (pessoas solitárias) e de mais alto padrão.
• Crescerá o consumo de alimentos naturais, menos industrializados, como os orgânicos e fáceis de serem preparados.
Acredito que hábitos tradicionais de nossa cultura, como tomar guaraná ralado, pescar no rio Cuiabá, “chupá” caju e comer banana, serão incorporados no dia-a-dia de todos nós “pau-rodados” e Mato-grossenses.
*João Carlos Caldeira Empresário, jornalista, pós-graduado em administração de turismo, hotelaria e lazer. E-mail: joaocmc@terra.com.br
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/386519/visualizar/
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