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Sarney diz que Brasil não deve aceitar pressão dos EUA
Brasília - O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou que o País não pode aceitar a pressão dos Estados Unidos para que assine com a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) um protocolo adicional sobre inspeções em instalações nucleares. "Pelo que tenho lido, esse é realmente um tratamento que não podemos aceitar. Não podemos aceitar nenhuma semelhança com o tratamento dado à Coréia do Norte e ao Irã, (pois) esses são países que têm tradição em armamento nuclear, que o Brasil não tem" afirmou.
Sarney avaliou que o Brasil sempre manifestou que nós queremos a utilização do átomo para a paz, sempre estivemos de acordo com as regras internacionais sobre energia nuclear. De maneira que não há como aceitar um procedimento que nos coloca em semelhança com a Coréia e o Irã. No nível internacional, a posição do Brasil é muito clara a respeito desse problema."
Preservação do segredo
O líder do PSDB no Senado, senador Arthur Virgílio (AM), defendeu a preservação do segredo atômico pelo Brasil. O senador reconhece que o Brasil, "por ter abdicado da bomba atômica, paga um preço muito alto no cenário mundial". Segundo ele, quem passa dez dias na ONU percebe que o Paquistão parece ser "muito mais importante que o Brasil". Frisou, porém, que considera correta a posição brasileira. Ele disse ser a favor da criação de uma "super força" de defesa para agir, se for necessário, em caso de ocupação da Amazônia, por exemplo.
Sarney avaliou que o Brasil sempre manifestou que nós queremos a utilização do átomo para a paz, sempre estivemos de acordo com as regras internacionais sobre energia nuclear. De maneira que não há como aceitar um procedimento que nos coloca em semelhança com a Coréia e o Irã. No nível internacional, a posição do Brasil é muito clara a respeito desse problema."
Preservação do segredo
O líder do PSDB no Senado, senador Arthur Virgílio (AM), defendeu a preservação do segredo atômico pelo Brasil. O senador reconhece que o Brasil, "por ter abdicado da bomba atômica, paga um preço muito alto no cenário mundial". Segundo ele, quem passa dez dias na ONU percebe que o Paquistão parece ser "muito mais importante que o Brasil". Frisou, porém, que considera correta a posição brasileira. Ele disse ser a favor da criação de uma "super força" de defesa para agir, se for necessário, em caso de ocupação da Amazônia, por exemplo.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/386909/visualizar/
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