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Politica Brasil
Segunda - 15 de Outubro de 2012 às 15:56

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Líder do PDT no Senado, o senador Pedro Taques (PDT-MT) afirmou hoje que aguarda consenso dos parlamentares na reunião de líderes, marcada para amanhã (16.10), que definirá sobre a prorrogação dos trabalhos da CPI do Caso Cachoeira. Sob o argumento de que ainda há mais de 500 requerimentos para serem apreciados, o pedetista iniciou na semana passada um movimento com o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) para coletar assinaturas pedindo a prorrogação.


"Acredito no bom senso dos membros desta CPI. Não é razoável finalizarmos os trabalhos quando ainda precisamos de mais elementos que comprovem as práticas indevidas da Delta no manuseio do dinheiro público, bem como sua relação com a organização criminosa de Carlinhos Cachoeira. Quero crer que interesses político-eleitoreiros não irão encerrar a CPI Cachoeira”, afirmou Pedro Taques.


O prazo final da CPI é o dia 4 de novembro. Sua prorrogação depende das assinaturas de um terço dos integrantes da Câmara e do Senado - 171 deputados e 27 senadores.


O resultado da reunião de líderes deve influenciar a votação dos 506 requerimentos que ainda precisam ser apreciados pela comissão, marcada para a quarta-feira (17.10), às 10h15. Pedro Taques é um dos autores dos pedidos, ainda não apreciados, de convocação de testemunhas, quebra de sigilo, compartilhamento de dados e de informação sobre endereços que identificam computadores de empresas supostamente ligadas ao grupo de Carlos Cachoeira.


Ainda sem apreciação também estão dezenas de requerimentos referentes às quebras de sigilo de empresas que seriam ligadas à organização criminosa que foi alvo da operação Monte Carlo. Os requerimentos podem não resultar em informações úteis à CPI, caso ela seja encerrada no dia 4 de novembro.

Adiamento - A decisão de iniciar movimento pela prorrogação dos trabalhos veio após o jornal Folha de S. Paulo ter publicado a matéria segundo qual haveria um acordo para o encerramento da CPI. "Falar em encerrar esta CPI, conforme afirmam os jornais, é atestar que a população brasileira caiu no conto do vigário”, avaliou o senador mato-grossense na última reunião do colegiado.






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