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Japoneses farão pesquisa sobre reflorestamento
O governador Blairo Maggi recebeu na tarde desta segunda-feira (15/03), no Palácio Paiaguás, pesquisadores japoneses que podem trazer para Mato Grosso conhecimentos sobre a exploração ecologicamente correta da madeira e a melhor forma de reflorestamento.
"Muitas áreas devastadas não servirão para pasto ou agricultura daqui 10 ou 15 anos por causa do relevo, precisaremos estar preparados para o reflorestamento", disse Maggi.
O Governo disponibilizará três áreas, cada uma representando um ecossistema: Pantanal, Floresta e Cerrado, para que os pesquisadores, que fazem parte de duas universidades e uma instituição, possam estudar a madeira e trabalhar para que o impacto ambiental seja o menor possível durante a exploração e, quanto ao replantio, para que o produto tenha a mesma qualidade das árvores nativas.
"O trabalho será feito sob a coordenação das universidades mato-grossenses", disse a secretária de Ciências e Tecnologia (Secitec), Flávia Nogueira.
O Japão é importador da madeira mato-grossense. No ano passado, foram exportados US$ 2,4 milhões, sendo 86% de madeira serrada e cerca de 10% de madeira compensada. "É interessante trazer para o Estado pessoas que têm experiência e tecnologia para que não haja degradação do meio ambiente", disse o empresário do setor de exportação de madeira que acompanhou a reunião, Izaac Kras Borges.
"Temos muito para fazer, mas não tínhamos até então especialistas e nem recursos suficientes", declarou Flávia Nogueira, referindo-se ao uso indevido da floresta e a necessidades de melhores técnicas para o reflorestamento. Ela observou que Mato Grosso tem a maior reserva florestal do mundo e falta informação sobre a vegetação.
"A proposta dos japoneses é interessante para o Estado, já que a troca de informações e experiência com a Ásia e Malásia trará conhecimento e tecnologia", enfatizou o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso, Camacho. "O Estado está no caminho certo: ‘ensinar fazer’ e não 'proibir fazer’", complementou Borges.
Em relação à madeira serrada, o Japão ocupa o 9º lugar, representando apenas 2,38% do total de exportações de madeira mato-grossenses em 2003 (US$ 87 milhões) e 13º em madeira compensada (US$ 44,6 milhões), 0,6% do total. De tudo que o Japão importou de MT em 2003, a madeira representa somente 2,15%, atrás de grãos de soja (79,1%) e algodão (18,16%).
"Muitas áreas devastadas não servirão para pasto ou agricultura daqui 10 ou 15 anos por causa do relevo, precisaremos estar preparados para o reflorestamento", disse Maggi.
O Governo disponibilizará três áreas, cada uma representando um ecossistema: Pantanal, Floresta e Cerrado, para que os pesquisadores, que fazem parte de duas universidades e uma instituição, possam estudar a madeira e trabalhar para que o impacto ambiental seja o menor possível durante a exploração e, quanto ao replantio, para que o produto tenha a mesma qualidade das árvores nativas.
"O trabalho será feito sob a coordenação das universidades mato-grossenses", disse a secretária de Ciências e Tecnologia (Secitec), Flávia Nogueira.
O Japão é importador da madeira mato-grossense. No ano passado, foram exportados US$ 2,4 milhões, sendo 86% de madeira serrada e cerca de 10% de madeira compensada. "É interessante trazer para o Estado pessoas que têm experiência e tecnologia para que não haja degradação do meio ambiente", disse o empresário do setor de exportação de madeira que acompanhou a reunião, Izaac Kras Borges.
"Temos muito para fazer, mas não tínhamos até então especialistas e nem recursos suficientes", declarou Flávia Nogueira, referindo-se ao uso indevido da floresta e a necessidades de melhores técnicas para o reflorestamento. Ela observou que Mato Grosso tem a maior reserva florestal do mundo e falta informação sobre a vegetação.
"A proposta dos japoneses é interessante para o Estado, já que a troca de informações e experiência com a Ásia e Malásia trará conhecimento e tecnologia", enfatizou o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso, Camacho. "O Estado está no caminho certo: ‘ensinar fazer’ e não 'proibir fazer’", complementou Borges.
Em relação à madeira serrada, o Japão ocupa o 9º lugar, representando apenas 2,38% do total de exportações de madeira mato-grossenses em 2003 (US$ 87 milhões) e 13º em madeira compensada (US$ 44,6 milhões), 0,6% do total. De tudo que o Japão importou de MT em 2003, a madeira representa somente 2,15%, atrás de grãos de soja (79,1%) e algodão (18,16%).
Fonte:
Redação/Secom-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/387319/visualizar/
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